Logo Pagbenk Seu dinheiro rende mais
Topo

Principal executivo financeiro deixa PicPay em menos de 2 meses

Rômulo Dias, que deixou o PicPay, onde era vice-presidente financeiro e de relações com investidores da companhia - Divulgação
Rômulo Dias, que deixou o PicPay, onde era vice-presidente financeiro e de relações com investidores da companhia Imagem: Divulgação

João José Oliveira

Do UOL, em São Paulo

29/03/2021 18h12

Resumo da notícia

  • Ex-presidende da Cielo, Rômulo Dias estava no PicPay havia pouco mais de um mês
  • Saída foi motivada por questões pessoais, disseram executivo e empresa em notas
  • PicPay, que pertence ao Banco Original, da família Batista, também dona da JBS, planeja lançar ações nos EUA

O PicPay confirmou nesta segunda-feira (29) a saída de Rômulo Dias, vice-presidente financeiro e de relações com investidores da companhia, apenas menos de dois meses após ter assumido o posto.

Ex-presidente da Cielo, Dias havia chegado em 22 de fevereiro e fazia parte de um time de executivos contratados pela companhia controlada pelo Banco Original, do grupo J&F, para avançar no processo de crescimento e de oferta pública inicial de ações (IPO).

Em nota, o PicPay informou que "Rômulo Dias não faz mais parte do time de gestão da companhia. O executivo deixa o PicPay por uma decisão pessoal". "Desejo ao Rômulo uma trajetória de sucesso, que é certamente o que ele tem pela frente", escreveu em nota José Antonio Batista, CEO do PicPay.

"O PicPay foi o projeto mais interessante que examinei no último ano. Saio por questões pessoais", afirmou Dias em nota. O executivo não retornou as ligações e mensagens do UOL para explicar os motivos da saída.

A área de Relações com Investidores do PicPay seguirá com o diretor André Cazotto.

Criado em 2012 em Vitória (ES), o PicPay recebeu investimentos da J&F a partir de 2015 por meio de outra empresa da holding, o Banco Original e, desde então, vem se tornando um marketplace de serviços financeiros. Mais recentemente, vem incorporando serviços de conteúdo e de mensageira, num modelo que lembra o de grupos chineses como o WeChat.

Conforme o UOL informou, a empresa tem enfrentado dificuldades para consolidar o processo de abertura de capital, por questionamentos do mercado com relação à governança da companhia e potencial de retorno da operação.