Trump ganha US$ 300 mi em 1 ano, mas cai 298 posições em lista de ricos
O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, despencou quase 300 posições na lista anual de bilionários da Forbes, divulgada ontem, 6. De um ano para o outro, sua fortuna passou de US$ 2,1 bilhões para US$ 2,4 bilhões.
De acordo com a revista Forbes, Donald Trump ocupava a posição 1001 na lista de maiores bilionários no ano passado. No ranking de 2021, divulgado na terça-feira, 6, o político aparece na posição 1299, despencando 298 posições.
A Forbes destaca que o republicano está mais rico agora do que há um ano, mas sua classificação caiu porque outros bilionários tiveram um aumento muito maior. A revista também destaca que Trump é o único presidente bilionário da história do país.
A crise do coronavírus foi uma das maiores responsáveis pela queda de seu patrimônio, devido ao impacto que teve nos valores de escritórios e hotéis. Grande parte de sua fortuna continua baseada em imóveis em Nova York.
Além disso, a invasão do Capitólio em janeiro deste ano fez Trump perder o direito de hospedar o campeonato da PGA em 2022 em seu campo de golfe, o que levará à perda de oportunidades de marketing.
Sua fortuna encolheu mais de US$ 1 bilhão durante seus quatro anos de mandato - e ele perdeu 755 posições na lista. Trump saiu da posição de número 544, em 2017, para 1299, este ano.
Famoso empresário americano e fundador da companhia Trump Entertainment Resorts, dona de grandes hotéis e cassinos, Trump entrou na Casa Branca em janeiro de 2017 com uma fortuna estimada em US$ 3,5 bilhões. Quando saiu, há poucos meses, seu patrimônio era de US$ 2,4 bilhões, cerca de um terço menor, segundo levantamento anual feito pela revista norte-americana.
Propriedades de Trump mais desvalorizadas
Durante seu mandato, a Trump Tower, em Nova Iorque, perdeu cerca de US$ 217 milhões em valor de mercado. A Trump Building, avaliada em US$ 304 milhões, perdeu US$ 195 milhões.
Em Miami, o resort de golfe de Trump já sofria com a desvalorização devido à pandemia e caiu ainda mais com a crise no Capitólio, cerca de US$ 160 milhões.
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