Pix se firma como maior forma de pagamento do Brasil em abril, diz BC
O BC (Banco Central) divulgou que as transferências via Pix superaram a quantidade de TED, DOC, cheque e boleto somados. O estudo "Pix: o novo meio de pagamento brasileiro" mostra que as transações realizadas pelo Pix (1,5 bilhão) já foram responsáveis pela movimentação de mais de R$ 1,109 trilhão.
O Pix foi lançado em novembro de 2020 e portanto completou 6 meses de utilização recentemente. Segundo o BC, o sistema de pagamento teve uma das adoções mais rápidas de todo mundo. Até março, entre os países pesquisados, o ritmo de adesão no Brasil ficou acima de Austrália, Suécia, Singapura e Reino Unido, por exemplo. Apenas Dinamarca e Chile tiveram crescimentos semelhantes.
O estudo também mostra que quase metade dos brasileiros adultos já utilizou Pix: 45% da população usou o novo sistema de transferência.
O BC também divulgou que já existem mais de 242 milhões de chaves Pix cadastradas. Essas chaves foram feitas por 83 milhões de pessoas físicas e mais de 5,5 milhões de empresas.
"Milhões de brasileiros já usam o Pix no seu dia a dia e o pagamento para empresas está com uma taxa média de crescimento bastante acelerada, em 57,5% ao mês. Em comparação a outros sistemas de pagamentos instantâneos no mundo, o Pix figura entre os que tiveram adoção mais rápida", afirmou o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.
A conclusão do estudo do Banco Central é que os brasileiros aceitaram bem a utilização do Pix, o que tem contribuído para um ambiente de negócios melhor.
"O elevado uso do Pix em pouco tempo de existência indica que a população brasileira em geral tem sido bastante receptiva ao novo meio de pagamento. A sua crescente utilização, abarcando cada vez mais casos de uso, tem contribuído para a construção de um mercado de pagamentos de varejo mais competitivo, mais eficiente, mais inclusivo e mais seguro", apontou o Banco Central.
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