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Guedes sugere que pode renovar auxílio emergencial se pandemia continuar

"Se a pandemia continuar conosco, nós temos que ir renovando as camadas de proteção", afirmou Guedes - Mateus Bonomi/AGIF/Estadão Conteúdo
"Se a pandemia continuar conosco, nós temos que ir renovando as camadas de proteção", afirmou Guedes Imagem: Mateus Bonomi/AGIF/Estadão Conteúdo

Do UOL, em São Paulo

25/05/2021 19h06Atualizada em 25/05/2021 19h33

O ministro da Economia, Paulo Guedes, sugeriu hoje que o governo pode renovar o pagamento do auxílio emergencial se o número de casos e mortes por covid-19 no Brasil continuar aumentando e a pandemia não recuar. Por ora, a rodada de 2021 do benefício prevê pagar quatro parcelas que variam de R$ 150 (para quem mora sozinho) a R$ 375 (para mulheres chefes de família).

"Isso [auxílio] é uma outra conversa, depende da pandemia. Se a pandemia continuar conosco, nós temos que ir renovando as camadas de proteção. Se a pandemia recua, nós podemos já passar para o Bolsa Família", disse Guedes a jornalistas, após discursar no evento virtual BTG Pactual Brasil CEO Conference 2021.

O ministro, que hoje também participou de uma audiência com representantes de instituições financeiras, ainda se disse "relativamente otimista" quanto aos próximos passos da tramitação da reforma tributária.

"[Trechos sobre] Imposto de renda e consumo vão para a Câmara. Passaporte tributário, Refis [programa de regularização fiscal da Receita Federal], todas as possibilidades de regularização vão para o Senado, e depois troca. Nós estamos relativamente otimistas, a coisa deve andar. Nós [Executivo e Legislativo] praticamente concordamos nos principais pontos da reforma", acrescentou.

Mais cedo, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), defendeu que o Congresso estude a necessidade de prorrogação do auxílio emergencial concedido aos mais vulneráveis e avalie, ainda, um programa que amplie ou substitua o Bolsa Família.

Segundo o senador, cabe a deputados e senadores tocar a discussão como protagonista ou coadjuvante, mas é necessário dispensar atenção à parcela da população que necessita da renda.

"O que nos cabe agora, como homens públicos, responsáveis, dentro dessa responsabilidade social, mas obviamente sem olvidar da responsabilidade fiscal, é identificarmos se esses quatro meses do auxílio emergencial serão suficientes ou se precisaremos estender por mais um ou dois meses", disse Pacheco.

Precisaremos estabelecer a discussão e a implantação efetiva de um programa social que incremente ou substitua, como se queira, o Bolsa Família, atingindo o maior número de pessoas realmente necessitadas e que possa eventualmente ter um valor um tanto mais acrescido.
Rodrigo Pacheco (DEM-MG), presidente do Senado

Confira o calendário de pagamentos do auxílio em 2021:

(Com Reuters)