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Banco ameaça cortar salário de quem não voltar ao trabalho presencial em NY

James Gorman, presidente do Morgan Stanley, falou aos funcionários em conferência anual do banco - Divulgação
James Gorman, presidente do Morgan Stanley, falou aos funcionários em conferência anual do banco Imagem: Divulgação

Do UOL, em São Paulo

15/06/2021 14h23Atualizada em 15/06/2021 18h37

Um dos maiores bancos do mundo, o Morgan Stanley, ameaçou cortar os salários dos funcionários que não voltarem ao trabalho presencial no escritório em Nova York até o Labor Day (Dia do Trabalho), em 6 de setembro.

A convocação foi feita ontem pelo presidente do Morgan Stanley, James Gorman, durante uma conferência anual do banco transmitida pela internet.

"Se você quer receber um salário de Nova York, você precisa trabalhar em Nova York. Nada mais disso: 'eu estou no Colorado e trabalho em Nova York e sou pago como se estive em Nova York'. Desculpe, isso não funciona", afirmou em resposta a uma pergunta enviada por um funcionário.

De acordo com Gorman, se as pessoas podem ir a um restaurante na maior cidade dos Estados Unidos —onde fica a sede do banco—, elas podem voltar ao escritório.

"No Dia do Trabalho ficaremos muito desapontados se as pessoas não estiverem de volta ao escritório. Então, teremos um tipo diferente de conversa", declarou.

O executivo defendeu ainda que a presença da equipe no escritório é importante para o desenvolvimento pessoal e profissional dos funcionários.

"Não cometam erro. Nós fazemos nosso trabalho dentro dos escritórios do Morgan Satanley, é lá onde nós ensinamos, é lá onde nossos estagiários aprendem, é assim que desenvolvemos pessoas", disse.

A cidade de Nova York já vacinou 57,6% de sua população adulta com duas doses contra a covid-19, segundo informações no site da prefeitura. O percentual de pessoas que tomou apenas a primeira dose é de 65%.