Governo deve apresentar novo programa social em 15 dias, diz Guedes
O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou hoje que o ministro da Cidadania, João Roma, está desenhando novos programas sociais e que alguma sugestão deve ser apresentada em 15 dias.
A declaração foi dada durante participação no 1º Fórum da Cadeia Nacional de Abastecimento, promovido pela Abras (Associação Brasileira de Supermercados). No mesmo evento, Roma acrescentou que o governo pretende apresentar propostas para o "fortalecimento" de seus programas sociais.
"Nosso governo está coerente, trabalhando muito junto, equipe muito unida para manter a cadeia produtiva funcionando", afirmou o ministro da Economia.
Neste momento, o governo discute a reformulação do Bolsa Família e o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) chegou a anunciar que o programa pagará em média R$ 300 a partir de dezembro, mas técnicos do governo ainda discutem como esse reajuste pode caber no Orçamento do ano que vem. Uma possibilidade seria extinguir o pagamento anual do abono salarial do PIS/Pasep para cobrir o aumento no Bolsa Família.
Guedes disse que deverá ser criada uma equipe interministerial para discutir programas sociais e que o governo poderá apresentar alguma sugestão num prazo de 15 dias. Porém, segundo ele, a construção de uma solução demandará mais tempo, "uns 30 a 60 dias".
"Vamos montar esse grupo, vamos fazer isso, em 15 dias a gente traz uma sugestão", afirmou Guedes, após a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, sugerir o prazo. "Acho 15 dias excelente para a gente voltar a conversar, mas a solução é um pouco mais longa do que isso. Possivelmente, vamos ficar aí uns 30 a 60 dias."
'Celeiro do mundo' não pode ser país com fome, diz Guedes
O ministro da Economia disse que o desperdício de alimentos, desde a produção até a mesa dos brasileiros, ainda é um grande desafio a ser enfrentado para que o país possa se tornar um "celeiro do mundo".
Guedes também afirmou que é preciso integrar a agricultura familiar à cadeia produtiva no país para que milhões de brasileiros de baixa renda possam ter mais comida na mesa e para que se gere maior impacto econômico e social.
Não pode o celeiro do mundo ser o país onde há fome. Do nosso lado, temos que fazer políticas sociais que permitam que os mais frágeis e vulneráveis sejam incorporados na cadeia produtiva ou amparados socialmente, mas de qualquer forma notamos desperdício no Brasil não só desde produção, mas até chegar ao nosso supermercado e até chegar às nossas mesas.
Paulo Guedes
Ministro volta a defender desoneração da folha
O ministro da Economia voltou a defender a desoneração da folha de pagamentos e disse que o governo precisa criar condições para que haja maior abertura de postos de trabalho no país.
"Precisamos atacar o custo de mão de obra no Brasil", disse Guedes. "O Brasil tem uma arma de destruição em massa de empregos, que são os encargos sociais e trabalhistas, nós precisamos atacar isso."
(*Com informações do Estadão Conteúdo e da Reuters)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.