Parques nacionais têm potencial de gerar 1 milhão de empregos, diz pesquisa
Um estudo do Instituto Semeia e com consultoria da BCG (Boston Consulting Group) mostra que o Brasil poderia criar até 1 milhão de empregos se aumentasse o investimento em parques nacionais, como os da Tijuca, Chapada dos Veadeiros e Lençóis Maranhenses.
O levantamento não aponta um prazo, mas leva em consideração a participação do turismo no PIB (Produto Interno Bruto), o acúmulo de visitas em oito parques e o número de turistas brasileiros que vão os parques anualmente. Os dados usados foram colhidos até 2019.
Segundo o estudo, o turismo no Brasil é responsável por 7,7% do PIB. Em um ranking de 25 nações melhores classificadas pelo WEF (Fórum Econômico Mundial) em sua dimensão de recursos naturais, o Brasil ficou na 18ª posição. A lista é liderada pela Croácia (com 25% do PIB gerado pelo turismo), seguido por Tailândia (19,7%) e México (15,5%).
Se o Brasil conseguisse seguir os passos desses outros países no ecoturismo, os parques nacionais poderiam contribuir com até R$ 44 bilhões no PIB, segundo a pesquisa. Dentre os obstáculos para transformar essas áreas em grandes provedores de PIB, está a falta de investimento.
Além disso, o turismo interno de brasileiros é considerado pelo estudo como "muito abaixo do potencial". Um outro problema apontado é a concentração de parques nacionais em locais mais tradicionalmente turísticos, como Rio de Janeiro e Fernando de Noronha.
No entanto, os benefícios de investir nos parques não são apenas econômicos, mas também ambientais. A pesquisa aponta que o ecoturismo ajuda a preservar os recursos naturais, cria maior consciência ecológica, estimula a população a ter hábitos saudáveis e facilita o acesso a alternativas de cultura e lazer.
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