Além da Fadinha do Skate, Cielo e Apple brigaram por marcas; veja casos
A disputa da skatista Rayssa Leal, 13, pelo registro da marca "Fadinha do Skate" não é a única no mundo do esporte. O nadador César Cielo, também medalhista olímpico, já travou uma batalha judicial com a empresa de maquininhas de cartão Cielo.
Rayssa, prata no skate street em Tóquio, perdeu o registro da marca, seu apelido desde que tinha sete anos, para uma empresa de odontologia de sua cidade, Imperatriz (MA). A companhia registrou a marca em abril de 2020 no Inpi (Instituto Nacional de Propriedade Industrial).
Saiba mais sobre disputa de Cielo e veja abaixo outros casos de brigas de empresas por marcas.
César Cielo X Cielo
Em 2017, César Cielo perdeu uma briga judicial contra a empresa de maquininha Cielo, iniciada em 2012.
O atleta entrou na Justiça Federal do Rio de Janeiro com um pedido de nulidade da marca Cielo, pela antiga Visanet. A mudança de nome da empresa ocorreu em 2009, mesmo ano em que nadador chegou a fazer campanha para a então nova empresa.
Três anos depois, ele começou a disputa judicial, não só com o processo de nulidade de marca, mas também em outro, em que pedia indenização por uso indevido de seu nome e alegava cláusulas abusivas no contrato de imagem firmado com a companhia em 2009.
O atleta chegou a ter uma sentença favorável em 2014, mas a empresa de maquininhas recorreu da decisão e, em 2017, levou a melhor contra o nadador.
É iphone, mas não é da Apple
No mundo da tecnologia, existem disputas judiciais antigas e que estão longe de um desfecho. A Apple e a brasileira Gradiente disputam há mais de dez anos o uso da marca "iphone". A briga está no STF (Supremo Tribunal Federal).
Embora tenha ficado popular no mundo pelo celular da maçã, no Brasil, o termo "iphone" foi registrado primeiro pela Gradiente.
A empresa entrou com um pedido no Inpi para um dispositivo chamado "G Gradiente Iphone" em 29 de março de 2000. O registro só foi aceito em 2 de janeiro de 2008.
O primeiro iPhone da Apple, com "i" minúsculo, foi lançado em 9 de janeiro de 2007, nos Estados Unidos. O primeiro modelo a ser vendido no Brasil apareceu depois, em 26 de setembro de 2008. A companhia norte-americana pediu o registro do nome depois da Gradiente.
As empresas iniciaram uma negociação no fim do ano passado, no Centro de Conciliação e Mediação do STF, mas não chegaram a um acordo. O caso permanece à espera de uma decisão.
Hermès X Hermes
No mundo da moda, a francesa Hermès (pronuncia-se "érmês") demorou quase uma década para se estabelecer no Brasil, até conseguir inaugurar sua primeira loja no país, em São Paulo.
A francesa Hermès enfrentou uma longa disputa judicial com a revendedora de roupas populares Hermes (pronuncia-se "érmes"), por causa da semelhança do nome.
Como as empresas atendiam consumidores de perfis diferentes, em 2009, a Justiça decidiu que a empresa brasileira, sediada no Rio, deveria conviver no país com a rival francesa.
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