Diego Machado, da AKQA: Precisamos de olhares colaborativos na publicidade
Até que ponto marcas precisam se tornar centros de entretenimento? Conteúdo é o futuro da publicidade?
Para falar sobre a criação de novos olhares na propaganda, o podcast Mídia e Marketing desta semana recebe Diego Machado, diretor global de criação da AKQA -confira a entrevista no vídeo acima, na íntegra.
A AKQA, que pertence ao grupo de comunicação WPP, é um estúdio criativo que está no Brasil desde 2014. Com um formato diferente do tradicional, a empresa mistura consultoria com campanhas criativas, para clientes como Netflix, Google e Nike.
"É muito clara a evolução do consumo de entretenimento no mundo. Até por isso, as marcas precisam ser ícones, precisam trabalhar como veículos de entretenimento", declara (a partir de 16:10).
Recentemente, a empresa anunciou uma joint venture com o Coala Festival. "É uma forma de produzirmos uma ponte entre inovação, tecnologia e música. Não acho que publicidade seja arte, mas dá para aproximar e fazer coisas tão lindas e tão produtivas como arte. Somos todos criativos, sejamos músicos, estéticos ou como criadores dos discursos de uma marca", afirma Diego (a partir de 21:08).
"Estamos indo para uma das épocas mais criativas da humanidade. A gente vê tanta tecnologia, vê tanta novidade e não é legal parar para fazer sempre o mesmo. Nossa ideia é puxar um pouco mais os clientes, as marcas, para buscar novas tentativas. Precisamos nos reinventar. Precisamos sair um pouco dessa bolha da publicidade", afirma Diego (a partir de 33:02).
"A gente gosta de complicar na propaganda. O universo da publicidade "se bastou" por muito tempo e a gente acabou criando um linguajar próprio. Precisamos ter uma mentalidade de olhar para o futuro, com olhares mais colaborativos", afirma (a partir de 12:04).
Diego é um dos criativos responsáveis pela campanha "Retratos da Real Beleza", de Dove, uma das mais premiadas (e vistas) na história da publicidade. O vídeo original já possui quase 70 milhões de visualizações no YouTube.
"A campanha foi um marco para a Dove, mas dependeu de uma conjuntura de coisas. Era um experimento que poderia dar errado, mas o cliente também foi corajoso. A lição foi aprender a falar a linguagem das pessoas", declara Diego (a partir de 22:55).
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.