Dólar opera em queda de 1,95%, vendido a R$ 5,222, e Bolsa dispara; siga
O dólar comercial operava em queda e a Bolsa em alta no fim da tarde de hoje (9), após a divulgação de uma nota em tom pacificador pelo presidente Jair Bolsonaro. Por volta das 16h45 (de Brasília), a moeda americana caía 1,95%, vendida a R$ 5,222.
No mesmo horário, o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira, operava em alta de 2,36%, atingindo 116.088,46 pontos, mesmo com paralisações de caminhoneiros adicionando incertezas.
Ontem (8) o dólar subiu 2,89%, fechando a R$ 5,326 na venda, e a Bolsa fechou com desvalorização de 3,78%, a 113.412,844 pontos, após o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) fazer ameaças golpistas durante atos realizados no 7 de setembro, em Brasília e São Paulo.
O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para quem vai viajar e precisa comprar moeda em corretoras de câmbio, o valor é bem mais alto.
Paralisação de caminhoneiros
Ontem caminhoneiros entraram em cena, com paralisações em vários estados, o que resultou na divulgação de um áudio por Bolsonaro pedindo a desmobilização do movimento. Ele tem reunião prevista com representantes da categoria ainda hoje.
"Os mercados seguem acompanhando as repercussões do tensionamento no cenário político", afirmou a XP Investimentos, ressaltando que o clima pesado entre os Poderes torna a agenda econômica do governo mais desafiadora.
Em pronunciamento nessa manhã, presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Luís Roberto Barroso, disse que Bolsonaro descumpre a palavra dada ao manter o que chamou de "campanha insidiosa" contra sistema eleitoral.
As negociações na bolsa paulista ainda tinham de pano de fundo o avanço de 0,87% do IPCA em agosto, a maior alta para o mês em 21 anos e acima do esperado, com a taxa em 12 meses se aproximando de 10%.
No exterior, Wall Street adotava um viés positivo, com agentes financeiros analisando números sobre os pedidos semanais de auxílio-desemprego, que recuaram para uma mínima em quase 18 meses.
Este conteúdo foi gerado pelo sistema de produção automatizada de notícias do UOL e revisado pela redação antes de ser publicado.
(Com informações da Reuters)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.