Empresas brasileiras pedem protagonismo do país em negociações sobre clima
Uma carta assinada por presidentes de 107 empresas brasileiras divulgada na manhã de hoje pede protagonismo do Brasil nas negociações sobre o clima, além da estipulação de metas no setor.
O documento, chamado de Empresários pelo Clima, tem em vista a Conferência das Nações Unidas sobre o Clima, que será realizada em novembro em Glasgow, na Escócia. Veja aqui na íntegra.
Idealizada pelo CEBDS (Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável), a carta vem na esteira da preocupação do setor empresarial brasileiro com o posicionamento do Brasil em relação à agenda verde.
O governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) tem sido criticado por sua política ambiental.
"Objetivos climáticos ambiciosos correspondem à nossa convicção de que o Brasil deve buscar o protagonismo nas negociações de clima', diz parte do documento, que ainda defende que o Brasil mantenha a "centralidade nesse diálogo, sob pena do enorme prejuízo ao setor produtivo e à sociedade brasileira".
Além da CEBDS, que reúne 80 grupos empresariais responsáveis por 47% do PIB brasileiro, dez entidades empresariais também assinaram o documento e contribuíram para atrair outras companhias para o compromisso.
São elas:
- Abag (Associação Brasileira do Agronegócio)
- Abal (Associação Brasileira do Alumínio)
- Abdib (Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base)
- Abimaq/Sindimaq (Associação Brasileira e Sindicato Nacional da Indústria de Máquinas e Equipamentos)
- Amcham Brasil (Câmara Americana de Comércio no Brasil)
- CDP
- Cebri (Centro Brasileiro de Relações Internacionais)
- ICC Brasil (International Chamber of Commerce)
- Instituto Urbem
- IPGC (Instituto de Planejamento e Gestão de Cidades).
A presidente do CEBDS, Marina Grossi, disse que o setor empresarial brasileiro já tem adotado medidas concretas em relação ao meio-ambiente.
"Nós não só sabemos combater as mudanças climáticas como já temos as soluções. O setor empresarial brasileiro tem adotado ações corporativas concretas, como o preço interno de carbono e as metas de neutralização, assim como está liderando iniciativas de políticas climáticas públicas com instrumentos de mercado e inclusão social. A COP 26 será uma oportunidade para compartilhar esse comprometimento e reforçar nosso engajamento mundial", disse.
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