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Após relatos de funcionários, sindicato faz protesto contra Itaú no Twitter

Sindicato dos Bancários protesta no Twitter contra o banco Itaú após relatos de "abuso, assédio e sobrecarga de trabalho" - Kevin David / A7 Press / Folhapress
Sindicato dos Bancários protesta no Twitter contra o banco Itaú após relatos de "abuso, assédio e sobrecarga de trabalho" Imagem: Kevin David / A7 Press / Folhapress

Do UOL, em São Paulo

04/10/2021 15h35Atualizada em 04/10/2021 19h03

O Sindicato dos Bancários promove hoje um "tuitaço" contra o banco Itaú após denúncias de trabalhadores. A mobilização no Twitter começou às 10 horas e a hashtag "Que Vergonha Itaú" foi um dos assuntos mais comentados na rede social.

Segundo o Sindicato dos Bancários, funcionários do Itaú relatam metas abusivas, sobrecarga de trabalho, desvios de função e assédio moral. O movimento também protesta contra "centenas de demissões" durante a pandemia.

Procurado pelo UOL, o Itaú Unibanco disse que tem conduzido normalmente todos os processos de recursos humanos e que mantém relação "profissional e transparente" com os sindicatos, "inclusive com reuniões periódicas de debate sobre os temas das relações de trabalho dentro da instituição".

Já o sindicato explicou, em nota, que a mobilização de hoje ocorre para "cobrar do banco para que reveja suas práticas de gestão".

"Em plena pandemia, o Itaú implementou restruturações em agência e departamentos, resultando em fechamentos de unidades, demissões, adoecimento, sobrecarga, desvios de função e assédio moral", afirmou Sergio Francisco, dirigente do Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região.

Ainda segundo ele, o sindicato cobrou do Itaú o adiamento dos projetos e a suspensão das metas na pandemia, mas o banco decidiu manter as ações.

Agora, o movimento sindical negocia com o Itaú o retorno dos trabalhadores em home office ao trabalho presencial. Será solicitado a implementação de protocolos de segurança, seguindo diretrizes da OMS (Organização Mundial da Saúde) e do Ministério da Saúde.

"Reforçamos que o retorno somente pode ocorrer após o trabalhador estar completamente imunizado há pelo menos 14 dias. É de responsabilidade do banco o fornecimento de equipamentos de proteção individual, assim como a sanitização de agências e departamentos", disse o dirigente Sergio Francisco.