Procon-SP diz que fará fiscalização após sistema antifurto em carnes
O presidente do Procon-SP, Fernando Capez, disse hoje ter pedido fiscalização após informações de que supermercados da periferia de São Paulo têm adotado uma espécie de sistema antifurto de carne. A denúncia foi feita no início de semana pelo Ecoa, plataforma do UOL.
"É abusivo, inaceitável. Eu já conversei com o meu diretor de fiscalização, tenente Carlos Marera. Eu pedi uma ampla fiscalização, principalmente em supermercados da periferia e da região metropolitana porque é lá que estamos recebendo as denúncias", disse Capez, em entrevista ao "Brasil Urgente", da TV Bandeirantes.
Na ocasião, a educadora Fabiana Ivo relatou ao Ecoa que passou pela situação ao comprar carne para a mãe na unidade do Jardim Ângela, na zona sul de São Paulo, na quinta-feira (14).
A mulher voltou ao supermercado dois dias depois e, em ambas ocasiões, recebeu uma bandeja vazia com a etiqueta para o pagamento da carne. Somente após o pagamento, a mulher poderia retirar o alimento.
"O que os funcionários me contaram é que essa prática já tem quase um ano. Começou pelo aumento dos roubos na pandemia, com as pessoas pegando a carne e descartando a bandeja. Também disseram que acontece a mesma coisa em outros [pontos do] Extra nas periferias", afirmou ela.
A rede Extra, no entanto, informou que a entrega de bandeja vazia até o pagamento da carne foi um erro de conduta.
"A rede informa que este procedimento não faz parte de sua política de atendimento, trata-se de uma falha pontual de procedimento", afirmou a empresa.
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