Desemprego no Brasil é o 4º maior entre os 44 países mais ricos do mundo
Resumo da notícia
- Estudo foi feito pela agência de classificação de risco da Austin Rating
- Levantamento aponta que desemprego no Brasil é duas vezes a média mundial
- Taxa brasileira é a pior no grupo dos 20 países mais ricos do mundo
A taxa de desemprego no Brasil é a quarta maior dentre uma lista das 44 principais economias do mundo, de acordo com estudo realizado pela agência de classificação de risco Austin Rating.
O levantamento revela que o desemprego no Brasil supera em mais de duas vezes a média da mundial. A taxa de brasileiros sem trabalho é ainda a mais alta no grupo das 20 maiores economias do planeta.
A taxa de desemprego no Brasil ficou em 13,2% no trimestre encerrado em agosto. Isso representa 13,7 milhões de trabalhadores, segundo dados mais recentes do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Veja abaixo a lista da Austin Rating para a taxa de desemprego entre os países.
Ranking de desemprego em agosto
- Costa Rica: 15,2%
- Espanha: 14,6%
- Grécia: 13,8%
- Brasil: 13,2%
- Colômbia: 12,7%
- Turquia: 12,1%
- Itália: 9,3%
- Suécia: 8,8%
- Índia: 8,3%
- Chile: 8,2%
- França: 8%
- Zona do euro: 7,5%
- Finlândia: 7,2%
- Lituânia: 7,2%
- Canadá: 7,1%
- Letônia: 7,1%
- Eslováquia: 6,5%
- Irlanda: 6,5%
- Bélgica: 6,4%
- Portugal: 6,3%
- Indonésia: 6,3%
- Estônia: 6,0% /
- Áustria: 5,9%
- Luxemburgo: 5,5%
- Islândia: 5,4%
- Estados Unidos: 5,2%
- China: 5,1%
- Israel: 5,0%
- Austrália: 4,5%
- Dinamarca: 4,5%
- Reino Unido: 4,5%
- Rússia: 4,4%
- Hungria: 4,1%
- México: 4,1%
- Noruega: 4,0%
- Eslovênia: 3,9%
- Alemanha: 3,4%
- Polônia: 3,4%
- Holanda: 3,2%
- Coreia do Sul: 2,8%
- Japão: 2,8%
- República Tcheca: 2,8%
- Suíça: 2,7%
- Singapura: 2,6%
A Austin Ratings também elaborou o ranking para setembro, mas alguns países ainda não divulgaram a taxa para o mês, incluindo o Brasil. Veja:
- Costa Rica: não divulgado
- Espanha: 14,8%
- Grécia: 13,3%
- Brasil: não divulgado
- Colômbia: 12,7%
- Turquia: 11,5%
- Itália: 9,2%
- Suécia: 8,8%
- Índia: 6,9%
- Chile: 8,4%
- França: 7,7%
- Zona do euro: 7,4%
- Finlândia: 7,7%
- Lituânia: 6,7%
- Canadá: 6,9%
- Letônia: 6,8%
- Eslováquia: 6,3%
- Irlanda: 6,4%
- Bélgica: 6,3%
- Portugal: 6,4%
- Indonésia: 6,5%
- Estônia: 5,9%
- Áustria: 5,2%
- Luxemburgo: 5,4%
- Islândia: 5,3%
- Estados Unidos: 4,8%
- China: 4,9%
- Israel: 5,2%
- Austrália: 4,6%
- Dinamarca: 4,6%
- Reino Unido: 4,3%
- Rússia: 4,3%
- Hungria: 3,6%
- México: 3,9%
- Noruega: não divulgado
- Eslovênia: 3,9%
- Alemanha: 3,4%
- Polônia: 3,4%
- Holanda: 3,1%
- Coreia do Sul: 3%
- Japão: 2,8%
- República Tcheca: 2,6%
- Suíça: 2,6%
- Singapura: não divulgado
Segundo o economista-chefe da Austin Rating, Alex Agostini, o desemprego no Brasil é maior porque o país vem de muitos anos de baixo crescimento, e a economia brasileira tem históricos problemas estruturais, como carga tributária e baixa produtividade, fatores que foram agravados recentemente pela elevação da inflação e pelos juros que voltaram a subir.
Segundo o FMI (Fundo Monetário Internacional), o Brasil vai fechar este ano com uma taxa de desemprego de 13,8%, destaca Agostini. Isso posiciona a economia brasileira na 14ª pior posição de mercado de trabalho no mundo.
Mas o economista da Austin Rating destaca que a situação do Brasil deve piorar se o país desacelerar o PIB ano que vem, ou mesmo entrar em recessão, como já preveem alguns bancos.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.