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Amazon é alvo de protestos no Brasil e na Europa durante Black Friday

Black Friday 2021: Protestos contra a Amazon ao redor do mundo

Colaboração para o UOL, em Brasília*

26/11/2021 16h03Atualizada em 26/11/2021 18h14

Manifestantes se reuniram em Santos (SP) para protestar contra a Amazon durante a Black Friday. Segundo a AFP, os trabalhadores brasileiros pedem salários melhores e demandam que a empresa repense seu impacto no meio ambiente com o slogan "faça a Amazon pagar".

Em nota ao UOL, a Amazon disse que os manifestantes "representam uma grande variedade de interesses" e "se você olhar de forma objetiva o que a Amazon tem feito, você irá notar que nós levamos nosso papel e nosso impacto muito a sério". A companhia destacou que está comprometida com o Climate Pledge "em ter zero emissão de carbono até 2040" e que estipula "salários e benefícios competitivos".

O ato contra a empresa é global e ocorre em pelo menos 15 países pela Europa, com destaque para o movimento em Londres, no Reino Unido, organizado pelo grupo ambiental Extinction Rebellion. 13 centros de entrega da empresa foram ocupados pelos ativistas, que também protestaram em frente à sede da empresa na cidade britânica.

No Reino Unido, o protesto carrega a mesma frase do que no Brasil, com o adicional de "Amazon crime", máscaras de Jeff Bezos - o bilionário dono da companhia, adesivos escritos "aproveitador da pandemia" e pessoas portando a logomarca da empresa virada ao contrário para simbolizar um rosto triste.

À AFP, o Extinction Rebellion disse que escolheu se organizar na Black Friday para criticar a "obsessão pelo consumo excessivo".

Esta ação visa expor os crimes da Amazon, tornando-a um exemplo de um sistema econômico mais amplo projetado para nos empurrar a comprar coisas que não precisamos a um preço que não podemos pagar".
Extinction Rebellion

O impacto ambiental da empresa é a grande bandeira do movimento na Europa, que teve desdobramentos grandes também na Holanda e na Alemanha. "Parem de explorar os trabalhadores e o planeta", diz uma faixa na cidade holandesa Schiphol.

*Com informações da AFP