Dólar opera em queda, a R$ 5,539, e Bolsa sobe antes de BC decidir juros
O dólar comercial operava em queda e a Bolsa em alta na tarde de hoje, em meio à expectativa pela decisão de política monetária do Banco Central, a ser anunciada mais tarde, enquanto investidores reagiam ao acordo no Congresso para fatiar a PEC dos Precatórios.
Por volta das 16h (horário de Brasília), a moeda norte-americana operava em queda de 1,42%, a R$ 5,539. No mesmo horário, o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira, subia 0,38%, registrando 108.003,80 pontos.
Ontem (7) o dólar comercial teve desvalorização de 1,26%, fechando a R$ 5,618 na venda, e a Bolsa teve alta de 0,65%, fechando a 107.557,672 pontos.
O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para quem vai viajar e precisa comprar moeda em corretoras de câmbio, o valor é bem mais alto.
Taxa de juros
Investidores aguardam a decisão de taxa de juros, a ser divulgada no final do dia. Economistas ouvidos pela Reuters projetam alta de 1,5 ponto percentual na Selic, para 9,25% ao ano. Mercado também digere dado negativo de varejo.
Mais do que o ajuste nos juros em si, o comunicado da autarquia deve concentrar o foco de investidores nesta quarta-feira, conforme especialistas especulam sobre possíveis indicações de alteração no ritmo de aperto monetário para as próximas reuniões do Copom, em meio a sinais recentes de desaceleração da atividade.
"Cresceram os riscos baixistas para a inflação futura, diante da desaceleração da atividade econômica e do arrefecimento dos preços internacionais de commodities, que já se refletiu nos preços do atacado", escreveram economistas do Bradesco em relatório.
No noticiário sobre covid-19, BioNTech e Pfizer disseram que três doses de sua vacina geram um efeito neutralizante contra a nova variante Ômicron, segundo um teste laboratorial.
PEC dos Precatórios fatiada
Enquanto isso, em Brasília, os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), anunciaram ontem acordo em torno da PEC dos Precatórios que envolve a promulgação nesta semana de parte da medida e a votação de trechos divergentes nas duas Casas antes do recesso parlamentar.
O acordo garante o espaço fiscal para pagamento do Auxílio Brasil, uma vez que a lista de temas de consenso entre Câmara e Senado já inclui a mudança no prazo de correção do teto de gastos pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo).
O governo federal publicou na noite de ontem, em edição extra do Diário Oficial da União, medida provisória que institui o chamado Benefício Extraordinário, garantindo o pagamento em dezembro de R$ 400 às famílias contempladas pelo programa Auxílio Brasil.
Alexandre Almeida, economista da CM Capital, disse que o "fatiamento trouxe um pouco de alívio; mostra que tramitação no Congresso está andando e gera um pouco de calmaria" depois de um longo período de incertezas sobre como o governo federal faria para financiar seu programa de auxílio financeiro à população.
Este conteúdo foi gerado pelo sistema de produção automatizada de notícias do UOL e revisado pela redação antes de ser publicado.
Com Reuters
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