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Dólar opera em alta, a R$ 5,591, e Bolsa cai mais de 1% após BC subir juros

UOL

Do UOL, em São Paulo

09/12/2021 09h22Atualizada em 09/12/2021 15h31

O dólar comercial operava em alta e a Bolsa em queda na manhã de hoje (9), após o BC (Banco Central) do Brasil elevar os juros básicos em 1,5 ponto percentual pela segunda vez consecutiva e sinalizar aumento na mesma magnitude em sua próxima reunião de política monetária.

Por volta das 15h30 (horário de Brasília), a moeda norte-americana subia 1,02%, negociada a R$ 5,591. No mesmo horário, o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira, caía 1,26%, registrando 106.737,03 pontos.

Ontem (8) o dólar comercial teve queda de 1,49%, fechando a R$ 5,535 na venda, e a Bolsa teve alta de 0,5%, fechando a 108.095,531 pontos.

O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, inclusive o UOL, refere-se ao dólar comercial. Para quem vai viajar e precisa comprar moeda em corretoras de câmbio, o valor é bem mais alto.

BC sobe juros

Ontem, o Copom (Comitê de Política Monetária) do BC subiu a Selic em 1,50 ponto percentual pela segunda vez consecutiva, a 9,25%. A decisão veio em linha com a expectativa de consenso do mercado, mas havia alguma incerteza sobre quais seriam as indicações da autarquia sobre seus próximos encontros de definição de juros.

Indícios recentes de desaceleração da atividade econômica brasileira haviam alimentado apostas de que o BC indicaria desaceleração do ritmo de aperto monetário, mas a autarquia sinalizou no comunicado manutenção da dose de 1,50 ponto para a próxima reunião do Copom.

Em nota a clientes divulgada na noite de ontem, o Citi disse acreditar que "o real deve continuar a se sair bem" após a decisão de política monetária do BC, apoiado pelo "carry" (retorno obtido por meio de diferencial de juros entre determinado país e outras economias) mais alto.

Weigt, do Travelex, também citou alívio na frente fiscal doméstica como um fator de suporte para o real, uma vez que a promulgação dos trechos da PEC dos Precatórios em que há consenso entre Câmara e Senado forneceu previsibilidade aos mercados sobre como o governo financiará o programa Auxílio Brasil.

Este conteúdo foi gerado pelo sistema de produção automatizada de notícias do UOL e revisado pela redação antes de ser publicado.

Com Reuters