Guedes prevê que inflação deve começar a recuar em 2022
O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que a inflação deve começar a recuar a partir do próximo ano. Segundo o ministro, a pandemia da covid-19 criou uma economia de guerra no mundo inteiro, fazendo com que a inflação atingisse o maior nível dos últimos 30 anos em países como Estados Unidos, China, Alemanha e o Brasil.
"Nós imaginamos que a inflação no ano que vem comece a descer, e o Brasil consiga fazer essa transição de uma economia de guerra para uma de mercado vigorosa com os investimentos privados acontecendo", avaliou Guedes.
O ministro, que participou na noite de hoje do programa "Opinião no Ar", da RedeTV, disse que o país continua lutando contra a pandemia, mas "graças a Deus" os efeitos dela estão ficando para trás. Ele falou ainda que o governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) conseguiu digitalizar quase 68 milhões de brasileiros - que receberam o auxílio emergencial - e protegeu 11 milhões de empregos.
"O Brasil caiu menos do que o esperado, voltou mais rápido, e está crescendo em torno de 5% esse ano. O Brasil se levantou, estamos em pé de novo."
"Nós somos liberais, mas somos democratas"
Sobre o Auxílio Brasil, novo programa social do governo federal que substitui o Bolsa Família, Guedes pediu que os liberais não sintam vergonha do benefício.
"A economia está se reativando agora, o programa [auxílio emergencial] teve tanto sucesso que ao invés de ficar com o Bolsa Família, que era mais baixo, em torno de R$ 170, R$ 180, o presidente mais do que dobrou o programa. Não se envergonhem os liberais do Auxílio Brasil, porque nós somos liberais, mas somos democratas", disse. "Então, essa renda mínima [Auxílio Brasil] é o remédio prescrito pelos liberais democratas."
O governo federal liberou hoje o pagamento do Auxílio Brasil para inscritos no Bolsa Família com o Número de Inscrição Social (NIS) de final 1. O valor médio é de R$ 400 mensais. Esse valor é para dezembro e não se sabe ainda se será mantido em 2022.
Privatizações
O ministro da Economia afirmou que fizeram menos do que gostariam, "porque sendo uma democracia, você não faz o que você quer". Ele questionou porque não conseguiram fazer algo que o presidente foi eleito para fazer.
"Eu queria ter privatizado a Petrobras, Eletrobras, Correios. É dramático que um governo eleito, numa aliança com liberais que quer é privatizar, não consiga. Esbarra primeiro numa medida liminar, depois vai parar no Supremo, depois autorização do TCU", falou.
"Ora, é o desejo da população, o presidente foi eleito com essa plataforma. Por que que nós não conseguimos fazer algo que o presidente foi eleito para fazer? Então estamos nessa luta."
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