Em 2022, preços de material escolar podem variar até 381%, diz Procon-SP
No preparo para a volta às aulas em 2022, pais e responsáveis podem encontrar preços diversos de material escolar. Em pesquisa, o Procon-SP (Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor de São Paulo) descobriu uma discrepância de até 381% no valor de um mesmo produto em diferentes revendedoras.
Para o estudo, a entidade analisou oito sites: Amazon, Americanas, Gimba, Kalunga, Lepok, Livrarias Curitiba, Magazine Luiza e Papelaria Universitária. Só foram considerados produtos que existissem em, pelo menos, três das lojas online.
O material com maior variação de preço foi a caixa com 6 cores (90g) da massa de modelar Abelhinhas Soft, da marca Acrilex. Em um dos sites, ela podia ser adquirida por R$ 12,99, enquanto a opção mais acessível custaria R$ 4,83.
"A diferença de preço chega a ser escandalosa, o consumidor precisa pesquisar antes de fazer sua compra", aconselhou o diretor do Procon-SP, Fernando Capez.
O Procon-SP analisou os preços entre 7 e 10 de dezembro de 2021, antes da virada do ano e do aumento de procura para começar o período escolar de 2022.
Em comparação com a pesquisa feita no fim de 2020 em preparo para 2021, foi notado um aumento de 15,96% no preço médio. Isso foi atribuído, em parte, à variação do IPC-SP (Índice de Preços ao Consumidor de São Paulo) entre os dois anos.
Como economizar
Fernando Capez, diretor do Procon-SP, disse que os consumidores devem tentar fazer as compras em grupos grandes para negociar os preços. "É preciso unir forças e quando os pais se juntam o poder de compra aumenta muito", falou.
"Não aceite preços abusivos, busque outros estabelecimentos, faça compras online, mas não pague além do que a média praticada pelo mercado", afirmou.
O Procon-SP aconselha fazer um inventário do que já se tem em casa para evitar a compra de itens repetidos. Outras dicas são trocar livros entre alunos de séries diferentes e checar se a loja dá desconto em alguma forma de pagamento, como dinheiro, débito e crédito.
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