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IBGE: Desemprego caiu, mas renda média também, no último trimestre de 2021

No ano de 2021, a taxa de desemprego média foi de 13,2%, segundo o IBGE - Getty Images/iStockphoto/FG Trade
No ano de 2021, a taxa de desemprego média foi de 13,2%, segundo o IBGE Imagem: Getty Images/iStockphoto/FG Trade

Colaboração para o UOL, em São Paulo *

24/02/2022 10h10Atualizada em 24/02/2022 14h49

A taxa de desemprego no Brasil ficou em 11,1% no quarto trimestre de 2021, de acordo com os dados da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua) divulgados hoje pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Em igual período de 2020, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 14,2%. No trimestre encerrado em novembro de 2021, a taxa de desocupação estava em 11,6%.

No ano de 2021, a taxa de desemprego média foi de 13,2%, sendo melhor que a mediana, de 13,4%.

A renda média real do trabalhador foi de R$ 2.447,00 no trimestre encerrado em dezembro de 2021. O resultado representa queda de 10,7% em relação ao mesmo período do ano anterior.

A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 229,394 bilhões no trimestre até dezembro.

Desalento

O Brasil alcançou 5,8 milhões de pessoas em situação de desalento no trimestre encerrado em dezembro, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua.

O resultado significa 78 mil desalentados a menos em relação ao trimestre encerrado em setembro, um recuo de 1,3%. Em um ano, 1,2 milhão de pessoas a mais caíram em situação de desalento, alta de 25,3%.

A população desalentada é definida como aquela que estava fora da força de trabalho por uma das seguintes razões:

  • não conseguia trabalho;
  • não tinha experiência;
  • era muito jovem ou idosa;
  • ou não encontrou trabalho na localidade - e que, se tivesse conseguido trabalho, estaria disponível para assumir a vaga.

* Com informações de Daniela Amorim, da Estadão Conteúdo, no Rio de Janeiro