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Fiji impõe restrições a superiate de US$ 325 milhões de oligarca russo

Montagem de Suleiman Kerimov, oligarca do "círculo íntimo" de Putin - BBC
Montagem de Suleiman Kerimov, oligarca do 'círculo íntimo' de Putin Imagem: BBC

Colaboração para o UOL

20/04/2022 21h36

O Tribunal Superior de Fiji, país no Pacífico Sul, ordenou que o navio do oligarca russo Suleyman Kerimov, avaliado em US$ 325 milhões, não saia de lá.

O navio de luxo Amadea, que viajou 18 dias pelo México, está preso no país do Pacífico, enquanto os Estados Unidos tentam apreender. Entenda sobre as sanções impostas pelos EUA a pessoas ligadas à Rússia.

Na terça-feira (19), o diretor do Ministério Público (DPP) de Fiji, Christopher Pryde, apresentou pedidos de ordens para que o iate seja impedido de deixar o país até que finalize o pedido de apreensão e também que um mandado dos Estados Unidos seja apresentado.

Uma próxima audiência sobre o caso está agendada para quinta-feira (21).

Entenda o caso

Há suspeitas de que o navio, de propriedade de Suleyman, esteja sujeito a sanções econômicas impostas pelos Estados Unidos e pela União Europeia. Isso porque os países do ocidente impuseram essas sanções à Rússia depois do início da guerra na Ucrânia.

O ocidente ainda tem sancionado elites russas para pressionar o país a não invadir outros lugares.

Kerimov, que é membro do Conselho da Federação Russa, foi sancionado em 15 de março pela União Europeia e Reino Unido. Em 2018, isso também aconteceu. Na situação, ele disse ter sido acusado de fazer lavagem de dinheiro na França e não pagar 400 milhões de euros (US$ 432 milhões) em impostos de moradias.

Para evitar sanções como essa, algumas elites russas estão deslocando seus iates e jatos particulares.