Musk é acusado de assédio sexual por comissária, diz revista; ele nega
O bilionário sul-africano Elon Musk, presidente-executivo da Tesla e fundador da SpaceX, classificou como "totalmente falsas" as alegações de uma reportagem que informa que ele assediou sexualmente uma comissária de bordo em um jato particular em 2016.
Ontem, o site Business Insider publicou que a SpaceX pagou US$ 250 mil (o equivalente a R$ 1,2 milhão na cotação atual) em 2018 para encerrar uma acusação de assédio sexual de uma comissária de bordo, cujo nome não foi revelado.
Musk rebateu a publicação. Ele escreveu em sua conta no Twitter, rede social que deseja comprar por US$ 44 bilhões, que a matéria pretende interferir no fechamento do negócio. A aquisição está suspensa, segundo o próprio bilionário afirmou na semana passada.
Musk desembarcou hoje no Brasil para se encontrar com o presidente Jair Bolsonaro (PL) e empresários.
"Os ataques contra mim devem ser vistos através de uma lente política - este é o seu manual padrão (desprezível) - mas nada me impedirá de lutar por um bom futuro e seu direito à liberdade de expressão". "E, para registro, essas acusações selvagens são totalmente falsas", acrescentou.
A matéria citava uma pessoa anônima que dizia ser amiga da comissária de bordo. O amigo havia prestado uma declaração como parte do processo de acordo privado, conforme a reportagem.
"Eu tenho um desafio para esse mentiroso que afirma que seu amigo me viu 'exposto' - descreva apenas uma coisa, qualquer coisa (cicatrizes, tatuagens) que não seja conhecida pelo público. Ela não poderá fazer isso, porque isso nunca aconteceu", disse ele.
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