Por que a Forever 21 está com liquidação de até 50% para queimar estoque
A rede de moda Forever 21 deve encerrar a sua operação no Brasil até o próximo domingo (19), segundo informou o jornal O Estado de S. Paulo. Ao todo, serão fechadas definitivamente todas as 15 lojas que atuam no país. Devido à decisão, a companhia decidiu então realizar uma megaliquidação na sua filial com tudo pela metade do preço para queimar o estoque até o fim de semana.
Atualmente, a rede de lojas já enfrenta um processo de falência nos Estados Unidos, o que causou fechamento de unidades pelo mundo.
Sem representação no Brasil, o UOL entrou em contato com o escritório da da empresa, nos Estados Unidos, e também com a Alshop (Associação Brasileira de Lojistas de Shopping), mas não obteve retorno até a conclusão desta matéria.
A Forever 21 foi fundada pelo sul-coreano Won Chang na década de 80, em Los Angeles. O negócio começou com US$ 11 mil, ou cerca de R$ 40 mil.
Won fez uma jornada tripla para conquistar o dinheiro: numa mesma jornada, faxinou escritórios, lavou pratos e trabalhou em um posto de gasolina. Antes de uma loja de roupas, Won tinha o desejo abrir uma cafeteria. O empresário mudou de ideia quando conseguiu um cargo em uma loja de roupas e notou que os milionários da cidade eram do ramo têxtil.
Com a esposa, a então cabeleireira Jin Sook Chang, Won inaugurou a "Fashion 21" em 1984. Posteriormente, a rede de roupas foi batizada como "Forever 21". A origem do nome, segundo Won, é que "velhos gostariam de ter 21 anos de novo e os mais jovens gostariam de ter 21 para sempre", disse em uma das raras entrevistas, ao jornal "The New York Times".
A situação financeira começou a deteriorar, justamente, depois da tentativa de se abrir o máximo possível de lojas da Forever 21 a partir dos anos 2000.
As unidades costumavam ser instaladas em shoppings —47 países têm lojas da marca. No Brasil, a primeira unidade inaugurada em 2014 rendeu uma fila com cerca de 2.000 pessoas à espera das novidades em São Paulo.
Em outubro, a marca anunciou que 350 unidades seriam fechadas, mas, até então, somente na Ásia e Europa.
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