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Lira revoga convocação para Paulo Guedes explicar reajuste a policiais

Arthur Lira derrubou a convocação ao ministro da Economia, Paulo Guedes - Mateus Bonomi/Agência Estado
Arthur Lira derrubou a convocação ao ministro da Economia, Paulo Guedes Imagem: Mateus Bonomi/Agência Estado

Do UOL, em São Paulo

04/07/2022 18h04

Em nova decisão da presidência, emitida hoje, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), revogou a convocação do ministro da Economia Paulo Guedes para audiência sobre a impossibilidade de conceder reajuste salarial a agentes de segurança pública. Guedes deveria dar explicações e esclarecer essa impossibilidade.

Em sua decisão, Lira deferiu pedido do deputado federal Neucimar Fraga (PP-BA), que já solicitava a revogação dessa convocação de Guedes. Dentre os deputados da Comissão de Segurança Pública, da Câmara, Fraga foi um dos dois políticos contrários à audiência com o ministro da Economia, junto de Tiago Mitrauid (Novo-MG).

A audiência, que estava marcada para amanhã, já não consta na agenda da Câmara. A posição de Arthur Lira faz com que Paulo Guedes não precise mais comparecer a esse compromisso na Câmara e, consequentemente, não precise prestar explicações sobre os reajustes.

Guedes falaria sobre "aumento prometido" por Bolsonaro

O ministro da Economia foi convocado a pedido dos deputados federais Luis Miranda (Republicanos-DF) e Subtenente Gonzaga (PSD-MG) no fim do mês passado.

"Esses profissionais aguardam a reestruturação da União, prometida pelo presidente Bolsonaro, e não tiveram retorno sobre o assunto até a presente data", defenderam os deputados.

De acordo com nota oficial da Câmara, Paulo Guedes deveria falar sobre esse aumento salarial que o presidente atual Jair Bolsonaro (PL) prometeu aos agentes de segurança durante sua campanha.

"Ele vai falar sobre o aumento prometido pelo presidente Jair Bolsonaro aos agentes de segurança que recebem recursos da União, como Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Penal, Polícia Civil do DF, Polícia Militar do DF e Corpo de Bombeiros Militar do DF", escreveram.