Resultado das urnas será respeitado, diz Lira sobre eleição presidencial
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), disse hoje que o resultado democrático das urnas será respeitado.
"Vamos ter o resultado democrático sendo respeitado. Qualquer um que está na disputa pode ganhar. Temos que esperar e fazer com que o brasileiro escolha o modelo que representa o que a pessoa quer para sua vida", afirmou.
O deputado disse que a polarização política deve diminuir depois da eleição e que espera que o 7 de setembro, data em que se comemora a Independência do Brasil e em que o presidente Jair Bolsonaro planeja manifestações, seja um dia com uma "festa tranquila". Há o temor de que o presidente use os desfiles para insuflar sua militância e incentivar atos golpistas.
"Se tiver o 7 de setembro, vai ser uma festa tranquila. O povo pode ir sempre para as ruas, só não pode ir com violência, tumulto", afirma Lira.
Lira participou do Expert XP nesta quinta-feira (4), evento organizado pelo grupo XP em São Paulo. Lira se desculpou por não estar presencialmente no evento e disse que a agenda em Brasília impediu sua ida a São Paulo. Seu painel foi transmitido ao vivo no palco principal do evento.
Ao ser questionado sobre a possibilidade de o valor do Auxílio Brasil ser mantido em R$ 600 no ano que vem, o presidente da Câmara disse que é preciso esperar a eleição do novo presidente para definir o pagamento do benefício no próximo ano. O governo Bolsonaro subiu o valor do auxílio de R$ 400 para R$ 600 apenas até o fim deste ano eleitoral.
"Se candidatos dizem que vão manter o Auxílio, como vamos fazer isso? Acho que o princípio básico é desindexar o orçamento", afirma Lira.
Hoje a maior parte do Orçamento é composta por gastos que não podem ser alterados. A sugestão de Lira é que essa estrutura seja revista.
Inflação prejudica os mais pobres
Lira afirma que a liberação de recursos para os auxílios foi necessária para dar uma vida digna aos brasileiros mais vulneráveis. Segundo Lira, a inflação "aniquila" os mais pobres.
"A inflação machuca a classe média, machuca a classe mais alta, mas aniquila os mais pobres", afirma. Em junho, o país acumulava inflação de 11,89% nos últimos 12 meses.
Apesar de os auxílios terem um papel social importante, a medida que aumentou o Auxílio Brasil de R$ 400 para R$ 600 até dezembro, duplicou o vale-gás e criou benefícios para caminhoneiros e taxistas custou R$ 41,25 bilhões aos cofres públicos e é provisória.
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