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Inflação de 2022: cebola dispara 130% e batata sobe 51%; veja maiores altas

Preço da cebola disparou 130% em 2022, segundo o IBGE - Danilo Verpa/Folhapress
Preço da cebola disparou 130% em 2022, segundo o IBGE Imagem: Danilo Verpa/Folhapress

Do UOL, em São Paulo

10/01/2023 09h40Atualizada em 10/01/2023 13h57

A inflação oficial do país fechou o ano de 2022 em 5,79%, puxada pela alta nos preços dos alimentos.

Maiores altas do ano entre alimentos

  • Cebola: 130,14%
  • Batata-inglesa: 51,92%
  • Farinha de mandioca: 38,56%
  • Feijão-carioca: 27,77%
  • Leite longa vida: 26,18%
  • Biscoito: 24,04%
  • Frutas: 24%
  • Leite em pó: 21,46%
  • Iogurte e bebidas lácteas: 20,79%
  • Ovo de galinha: 18,45%
  • Pão francês: 18,03%
  • Queijo: 17,75%
  • Café moído: 13,51%
  • Refrigerante: 12,35%
  • Tomate: 11,87%
  • Lanche: 10,67%
  • Cerveja: 9,37%

Maiores altas entre outros itens

  • Passagem aérea: 23,53%
  • Emplacamento e licença: 22,59%
  • Roupa feminina: 21,35%
  • Roupa masculina: 20,77%
  • Artigos de limpeza: 19,49%
  • Mobiliário: 18,38%
  • Calçados e acessórios: 16,83%
  • Higiene pessoal: 16,69%
  • Produtos farmacêuticos: 13,52%
  • Eletrodomésticos e equipamentos: 12,51%
  • Conserto de automóvel: 10,89%

Entre as maiores quedas do ano, os destaques foram gasolina (-25,78%), etanol (-25,42%) e energia elétrica residencial (-19,01%). O recuo em 2022, entretanto, eliminou apenas uma parte da disparada nos preços registrada no ano anterior nestes itens.

O resultado do IPCA em 2022 ficou bem abaixo da taxa de 10,06% vista em 2021, mas superou o teto da meta pelo segundo ano seguido.

A projeção do mercado para o IPCA de 2023 subiu de 5,31% para 5,36%, contra 5,08% há um mês, segundo a última pesquisa Focus do Banco Central. Para 2024, a mediana também voltou a subir, de 3,65% para 3,70%, de 3,50% há quatro semanas.

Como se calcula o IPCA?

O índice é calculado pelo IBGE desde 1980 e se refere às famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos, residentes em áreas urbanas.

Entre as categorias consideradas para mapear o aumento, diminuição ou estabilidade geral nos preços, estão os custos com alimentação e bebidas, habitação, saúde, transportes, educação, entre outros.