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Safra vai à Justiça contra decisão que beneficiou Americanas

O Safra entrou com pedido de liminar junto ao TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro) - Danilo Verpa/Folhapress
O Safra entrou com pedido de liminar junto ao TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro) Imagem: Danilo Verpa/Folhapress

Colaboração para o UOL, em Salvador

23/01/2023 17h47Atualizada em 23/01/2023 18h26

O Banco Safra entrou hoje com um pedido de liminar junto ao TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro) para ajuizar reclamação contra a decisão do juiz Paulo Assed Estefan.

Na quinta-feira (19), Estefan aceitou o pedido de recuperação judicial da Americanas e determinou a devolução de recursos bloqueados por bancos credores a varejistas.

O Safra teria alegado que está correndo um "exorbitante risco de dano irreparável". Isso porque, o valor que está sendo obrigado a liberar é de quase R$ 100 milhões. Vale destacar, ainda, que a instituição financeira continua credor da Americanas de cerca de R$ 2 bilhões.

Na decisão da última semana, o magistrado determinou que os bancos Safra, Votorantim, Bradesco e Itaú restituam à varejista valores compensados devido à antecipação na cobrança de dívidas.

No sábado (21), o TJ-RJ negou o pedido do Banco Safra para suspender a devolução de recursos da Americanas retidos.

As Americanas (AMER3) passaram de um valor de mercado de R$ 10,83 bilhões no dia 11 de janeiro, antes da divulgação da crise, para apenas R$ 641 milhões, no fechamento do dia 20 da Bolsa de Valores, segundo levantamento da Trademap.

Na ocasião, a ação fechou o dia cotada a R$ 0,71. Foi a primeira vez que o papel chegou a valer menos de R$ 1.

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Errata: este conteúdo foi atualizado
A versão original da reportagem informava na legenda da foto que o grupo Safra é comandado por Joseph Safra. Na verdade, o banqueiro morreu em 2020, aos 82 anos. A informação foi corrigida.