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Presidente da Fiesp elogia Haddad e diz que indústria não está preocupada

Josué Gomes da Silva, presidente da Fiesp - Divulgação/Governo de São Paulo
Josué Gomes da Silva, presidente da Fiesp Imagem: Divulgação/Governo de São Paulo

Colaboração para o UOL, em Maceió

01/02/2023 16h40

O presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Josué Gomes, elogiou a participação do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, durante reunião com os diretores da instituição, e negou que a indústria esteja preocupada com o governo do presidente Lula (PT).

Em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo, Josué destacou que a fala de Haddad na Fiesp, na última segunda-feira (30), foi bastante "lúcida, de compromisso com a reforma tributária", e garantiu que "foi muito bem recebida pela casa".

Questionado se a apresentação do ministro conseguiu acalmar os ânimos do setor, Josué Gomes ressaltou que "a indústria não estava necessariamente preocupada para [precisar] ser acalmada".

Na Fiesp, Fernando Haddad garantiu que o atual governo será marcado pela alta intensidade em reformas. Conforme o ministro, as agendas fiscal, regulatória e de crédito serão as prioridades da Fazenda para os próximos meses.

Haddad afirmou que muitos procuraram respostas rápidas para algumas questões, "como se o governo atual devesse dar conta dos problemas herdados do passado recente e do passado longínquo".

Não será assim, mas será um governo de alta intensidade do ponto de vista das reformas necessárias para fazer esse país andar", completou.

Agenda correta. Haddad disse que vê uma "enorme oportunidade" na agenda fiscal que consiste em, primeiramente, aprovar a "Reforma Tributária e o novo arcabouço fiscal, que já vai pacificar o Brasil em um front delicado".

O ministro destacou que é preciso sair da agenda de curtíssimo prazo e seguir para uma estratégia de desenvolvimento que o país não tem há muitos anos.