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Americanas negam a ministro ter feito demissão em massa

Fachada de uma das unidades das Lojas Americanas, no centro do Recife, capital pernambucana - JOSÉ MARCOS/ESTADÃO CONTEÚDO
Fachada de uma das unidades das Lojas Americanas, no centro do Recife, capital pernambucana Imagem: JOSÉ MARCOS/ESTADÃO CONTEÚDO

Colaboração para o UOL, em Salvador

08/02/2023 17h43Atualizada em 08/02/2023 18h01

Representantes das Lojas Americanas afirmaram que não iniciaram nenhum processo de demissão em massa de funcionários.

A declaração foi feita em reunião hoje no MPT (Ministério Público do Trabalho). Entre os presentes no encontro, estava o ministro do Trabalho, Luiz Marinho.

A audiência de mediação foi solicitada à Procuradoria-Geral do Trabalho por centrais sindicais.

As Americanas têm hoje 44 mil funcionários. Porém, no próprio comunicado divulgado pela empresa, as Americanas afirmam que poderão ocorrer "reestruturações".

Como parte do processo, acredita que pode haver reestruturações, mas reitera que manterá o canal de comunicação aberto com todos os seus colaboradores e públicos de interesse e seu compromisso com todas as obrigações trabalhistas
Comunicado das Americanas

Rombo. As Americanas entraram em recuperação judicial com dívida de R$ 43 bilhões após admitir R$ 20 bilhões em "inconsistências contábeis". Credores acionaram a Justiça para tentar responsabilizar inclusive os acionistas bilionários da empresa.

Na semana passada, foi divulgado que o serviço de televendas das Americanas havia sido desativado. Clientes que ligam para o número que a rede de lojas tinha para vender seus produtos ouvem o recado de que o serviço não está mais ativo.

Na ocasião, a empresa informou que alguns dos contratos de empresas fornecedoras de serviços terceirizados foram interrompidos.