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OPINIÃO

Josias: PIB é fruto de farra fiscal de Bolsonaro; índice sob Lula será pior

02/03/2023 10h04

O crescimento de 2,9% do PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil em 2022 é um resultado atípico, segundo análise de Josias de Souza, O colunista destacou, em participação no UOL News desta quinta, que o índice só foi alcançado por conta das manobras feitas por Jair Bolsonaro (PL) na tentativa de se reeleger presidente da República.

Os dois últimos PIBs do Brasil são atípicos. Esse 2,9% é um 'pibinho' ainda e está potencializado pelas anomalias que foram produzidas sob Bolsonaro. Em 2022, tivemos uma injeção de dinheiro na economia produzida pela farra fiscal que Bolsonaro promoveu para tentar se reeleger. Não conseguiu e deixou um monte de armadilhas que o governo agora tenta desmontar. Josias de Souza, colunista do UOL

Como há uma tendência de o PIB no primeiro ano do governo Lula ser menor do que o de 2022, o presidente deve se preparar para escapar da armadilha montada por Bolsonaro, como explicou Josias, e não passar uma imagem distorcida de que a economia do país caminhou mais forte na gestão de seu antecessor.

O resultado de 2023 será obrigatoriamente pior do que esse. As estimativas apontam isso. Haverá uma queda e o Lula precisa arrumar um discurso rapidamente. O resultado dele tende a ser inferior ao do Bolsonaro nesse primeiro ano e isso se dará se o governo for responsável do ponto de vista fiscal. Não dá para a economia brasileira viver de atipicidades. Josias de Souza, colunista do UOL

Josias: Senadores trabalharem só 3 dias por semana transforma Senado em quase um Éden

Josias reagiu com indignação à decisão dos senadores de reduzirem a própria jornada de trabalho. O colunista ironizou a incapacidade de comunicação deles com a base de eleitores e o alto salário destinado a quem cumpre uma carga horária tão baixa.

A jornada de trabalho que os senadores se autoconcederam transforma o Senado em algo muito parecido com o Éden. E eles discutiram isso no retorno do recesso do Carnaval. Pareciam meio exaustos do próprio ócio. O Senado institucionalizou uma jornada de trabalho 70% feita de recreio. Não é concebível uma coisa como essa em um país como o Brasil. Josias de Souza, colunista do UOL

Secretário: Resgatados no RS eram chicoteados e tirados à força do banheiro

Uma rotina de tortura, humilhações e insalubridade. Felipe Freitas, secretário de Justiça e Direitos Humanos da Bahia, relatou algumas das práticas a que eram submetidos os trabalhadores resgatados em vinícolas do Rio Grande do Sul, em condições análogas à escravidão.

Além das condições insalubres, mornado em local úmido, sem alimentação adequada e expostos a uma jornada extenuante de trabalho, eles também eram alvo de violência física e psicológica. Eram acordados aos chicotes para trabalhar. Se parassem um pouco para descansar, porque não havia o repouso permitido entre a jornada, eram agredidos. Havia uma limitação para o banho e utilização do banheiro, que era precário, e eles eram retirados à força. Felipe Freitas, secretário de Justiça e Direitos Humanos da Bahia

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