R$ 5 bilhões e versão digital: como é a volta da 'raspadinha' com a Lotex
O Governo Federal publicou ontem (31) um decreto autorizando a venda da Lotex (Loteria Instantânea Exclusiva), popularmente conhecida como "raspadinha". Os compradores poderão comprar bilhetes impressos e raspar à moda antiga, ou fazer isso online — com seu mouse ou dedo.
A ideia do governo é arrecadar até R$ 5 bilhões ao ano com o produto. A medida faz parte de um conjunto de iniciativas do governo para aumentar a receita. Por meio de nota, a Caixa informou que atua na estruturação para a operação da Lotex.
"Ainda não há uma data definida para o início, contudo, a perspectiva é de curto prazo", disse a Caixa.
Como funcionará a Lotex
Num primeiro momento, os bilhetes da Lotex serão vendidos pela Caixa. Posteriormente, haverá uma licitação para empresas venderem a raspadinha.
Como o nome sugere, trata-se de uma loteria instantânea. Ao comprar o bilhete, a pessoa deve raspar determinada área e descobre na hora se foi premiada ou não.
Haverá tanto uma versão física como online. No segundo caso, a "raspagem" da área será virtual por meio do mouse, por exemplo, e feita no site que disponibilizar o serviço.
Sem raspadinha desde 2016
A "raspadinha" deixou de ser comercializada no Brasil em 2016, devido à operação ter entrado no Plano Nacional de Desestatização.
Foi marcado um leilão em 2018 para a retomada das atividades, mas não houve interessados.
Em 2019, o governo Bolsonaro alterou as regras e um consórcio internacional arrematou a concessão para explorar a loteria instantânea. No entanto, houve um desentendimento entre o governo e o vencedor do certame.
Na época, não houve acordo para ceder a rede de lotéricas para venda dos bilhetes, e o consórcio se retirou do processo.
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