'R$ 15 mil do Auxílio-Brasil': Quem pode receber indenização por vazamento?

Recentemente, o Instituto Sigilo, oficialmente denominado Instituto Brasileiro de Defesa da Proteção de Dados Pessoais, Compliance e Segurança da Informação, anunciou o lançamento de um portal destinado a permitir que os potenciais beneficiários do extinto programa "Auxílio Brasil" verifiquem se seus dados pessoais foram comprometidos e se têm direito a receber compensação.

No entanto, a incerteza quanto à garantia de pagamento persiste, uma vez que a decisão está sujeita a possíveis recursos legais.

Para realizar a consulta, os interessados devem acessar o portal em sigilo.org.br e selecionar a opção "Conferir se tenho direito," fornecendo informações pessoais, como nome completo, e-mail, CPF e número de telefone, juntamente com a concordância com os termos da Política de Privacidade e dos Termos de Uso do site.

A análise das informações fornecerá detalhes sobre a presença na base de dados supostamente comprometida e a possível elegibilidade para compensação, embora não haja confirmação imediata de pagamento devido ao processo em andamento.

O Instituto Sigilo enfatiza que não é responsável por efetuar os pagamentos aos beneficiários e recomenda que, se a decisão for favorável, os afetados devem buscar a execução da sentença após o término do processo, com o apoio de um advogado.

Sobre a obtenção dos dados, o presidente do Instituto Sigilo, Victor Hugo Pereira Gonçalves, alega que as informações fornecidas coincidem com aquelas já em posse da organização, afirmando que cerca de 471 mil pessoas podem ser elegíveis para possíveis compensações.

A expectativa é de um processo legal prolongado, considerando a participação de diversas entidades públicas com prazos divergentes. Especialistas questionam a pressa na iniciativa do Instituto Sigilo, levantando dúvidas sobre a legitimidade da lista supostamente comprometida, não pública, e o tratamento dos dados dos consultantes.

Diante das múltiplas opções de recursos legais, o desfecho da ação permanece incerto, representando um possível "precedente único no país" caso a decisão de pagamento por danos morais seja confirmada.

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