Azeite encarece almoço de Páscoa e preços de ovos de chocolate sobem 15%

O almoço de Páscoa vai ficar mais caro este ano, puxado pelo aumento do preço do azeite. Os ovos de Páscoa também vão pesar mais no bolso dos brasileiros, com aumento médio de 15%. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (29) pela Abras (Associação Brasileira de Supermercados).

O que aconteceu

O azeite é o item que deve puxar o aumento de preços do almoço de Páscoa. O item ficou 41,64% mais caro nos 12 meses encerrados em janeiro, conforme o IBGE. Os produtos comumente consumidos na data são peixes, bacalhau, azeite, batata, azeitonas e ovos de galinha.

Os peixes frescos ou congelados devem estar presentes no almoço de 26% das famílias, seguidos de bacalhau (12,9%). A expectativa é de que haja um aumento de 16,7% no consumo de ovos durante a quaresma, período em que algumas famílias não comem carne. Por causa do preço, deve haver uma queda de 3% no consumo de azeite.

Os ovos de Páscoa devem ficar 15% mais caros, segundo estimativa da Abras.

Apesar do aumento de preços, a Abras tem boas expectativas. O consumo deve aumentar de 13% a 15% em volume nesta Páscoa.

A entrada de alguns recursos na economia é o que deve ajudar a aumentar as vendas de Páscoa. Márcio Milan, vice-presidente da Abras, afirma que o consumo deve ser impulsionado pelos pagamentos do Bolsa Família, pela liberação antecipada de R$ 31 bilhões em precatórios e pagamentos do PIS/Pasep.

Em 2023, a Páscoa foi comemorada no início do mês de abril. Esse ano vai ser no dia 31 de março e estamos projetando que vai ter uma forte influência do Bolsa Família e outros recursos que vão ser injetados na economia no trimestre.
Márcio Milan, vice-presidente da Abras

Errata:

o conteúdo foi alterado

  • Ao contrário do informado anteriormente pela Abras em entrevista coletiva à imprensa, o preço dos ovos de Páscoa deve subir 15% e não 20%. O texto foi corrigido.

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