Acabou em pizza: compra de comida mudou a história do bitcoin há 14 anos

O dia 22 de maio marca a primeira compra feita com bitcoin. E entusiastas da criptomoeda celebram pedindo pizzas.

Pizza e bitcoin

Em 22 de maio de 2010, um programador chamado Laszlo Hanyecz pagou por duas pizzas utilizando a criptomoeda. Na época, ele era morador da Flórida, nos Estados Unidos. As pizzas custavam US$ 41.

A transação, no entanto, não foi tão fácil. Hanyecz precisou postar um anúncio em um fórum para interessados em bitcoin e perguntou se alguém estava disposto a comprar duas pizzas grandes para ele. O pagamento seria totalmente em BTC.

Quatro dias depois, o programador teve resposta de um jovem de 19 anos que topou comprar as pizzas e, em troca, recebeu 10.000 bitcoins. Depois do ocorrido, Hanyecz ficou conhecido como "o cara da pizza do bitcoin" e revelou que fazer essa compra tornou a moeda mais legítima para ele.

Em entrevista à rede norte-americana CBS, o programador disse ter feito inúmeras transações após ter adquirido as pizzas em bitcoin e estimou ter gastado cerca de 100 mil da criptomoeda na época. Desde então, entusiastas do bitcoin comemoram o dia 22 de maio pedindo pizzas.

A tecnologia

Aos poucos, o bitcoin tornou-se moeda de troca principalmente entre pessoas do meio da tecnologia. Desde a sua criação, porém, é alvo de críticas por ser a moeda escolhida para pagamentos na dark web sem deixar rastro.

O bitcoin se baseia na tecnologia blockchain, um registro virtual que permite armazenar e trocar informação de forma segura, fiável e inalterável. Cada transação é registrada em tempo real, em um registro infalsificável.

O bitcoin é criado, ou "minerado", como recompensa quando computadores potentes, e, portanto, que consomem muita energia, resolvem problemas complexos. Os "mineradores" são os que contribuem para criar cadeias de blocos, validando transações.

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*Com informações de reportagem publicada em maio de 2022 e da AFP.

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