Dólar fecha em alta de 0,48% após recuar abaixo de R$ 6; Bolsa cai 1,15%

O dólar voltou a apresentar alta na tarde desta quinta-feira (16), após uma manhã marcada por instabilidade, durante a qual a moeda norte-americana chegou a ser negociada abaixo de R$ 6.

No encerramento do dia, a cotação do dólar fechou em R$ 6,053, registrando um aumento de 0,48% e interrompendo a sequência de quedas observada ao longo da semana. A Bolsa de Valores, por sua vez, fechou em queda de 1,15%.

O que aconteceu

Aumento interrompe quedas consecutivas. Após três sessões consecutivas de queda, o dólar comercial chegou a ser negociado abaixo da barreira psicológica dos R$ 6 durante a manhã. A última vez que a marca foi ultrapassada no fechamento ocorreu em 11 de dezembro de 2024.

Dólar volta a ficar acima dos R$ 6. No entanto, o fechamento do dia revelou uma alta da moeda norte-americana. Ao final das negociações, o dólar foi cotado a R$ 6,053, registrando aumento de 0,48%.

Desvalorização inicial foi revertida na sequência. A mínima de R$ 5,996, atingida por volta das 9h39, não foi sustentada e o dólar passou a subir ante o real. No início da tarde, a moeda passou a cair novamente, mas logo recuperou o fôlego e adotou uma trajetória positiva nas horas seguintes.

Na véspera, o dólar caiu pelo terceiro dia seguido. Com o recuo de 0,36%, a moeda norte-americana fechou o dia vendida por R$ 6,041, cotação mais baixa de fechamento desde 12 de dezembro do ano passado. Somente nesta semana, a divisa já acumula queda de 2,3%.

Cotação da moeda turística também fecha em alta. O dólar turismo fechou esta quinta-feira sendo negociado a R$ 6,281, o que representa uma alta de 0,13 %.

Taxa de juros nos Estados Unidos segue no radar. Com o avanço da inflação norte-americana na véspera, existe a expectativa de maior aperto monetário por parte do BC dos EUA (Federal Reserve), o que é visto como positivo para economias emergentes, a exemplo do Brasil.

Bolsa

Ibovespa apresentou queda nesta quinta-feira (16). O principal índice do mercado acionário brasileiro interrompe a sequência de três pregões consecutivos de alta. A baixa foi de 1,15%, aos 121.234,14 pontos.

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Queda da Bolsa brasileira reflete cautela do mercado. João Kepler, CEO da Equity Fund Group, avalia que os investidores estão apreensivos com início do governo de Donald Trump e as possíveis mudanças na política monetária global. Pesa ainda no pregão a audiência de Scott Bessent, indicado para assumir o Departamento do Tesouro nos EUA.

Gol (GOLL4) e Azul (AZUL4) lideram ganhos do índice. As companhas aéreas saltam 4,29% e 3,63%, respectivamente. A variação é motivada pela assinatura do acordo para a fusão entre as empresas. A ideia é formar uma gigante do setor aéreo.

São Martinho (SMTO3) e BRF (BRFS3) têm maiores quedas. As empresas tombam mais de 5% e são acompanhadas pelas Lojas Renner (LREN3), Magazine Luiza (MGLU3) e Marfrig (MRFG3). .

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