Grécia ainda pode ter que deixar o euro, diz aliado de Merkel
BERLIM, 9 Mar (Reuters) - A Grécia permanece o maior risco para a zona do euro, apesar de um atenuamento de sua crise política e econômica, mas ainda pode ainda ter que deixar a moeda comum, disse um aliado conservador da chanceler alemã Angela Merkel.
Alexander Dobrindt, secretário-geral da União Social Cristã (CSU na sigla em inglês), um partido irmão do cristãos- democratas de Merkel (CDU), tem argumentado há tempos que a Grécia estaria melhor fora da zona do euro.
Mas as críticas conservadoras alemãs da Grécia se acalmaram desde que o governo conservador do primeiro-ministro Antonis Samaras acelerou medidas severas de austeridade requisitadas pela Alemanha e pela União Europeia (UE) como parte de seu programa de resgate financeiro.
"O maior risco para o euro ainda é a Grécia... Eu ainda acredito que a saída da Grécia seria uma alternativa a longo prazo, para a Europa e para a própria Grécia," Dobbrindt afirmou ao jornal Die Welt am Sonntag, de acordo com trechos antecipados da entrevista divulgados neste sábado.
"Criamos uma situação que dá à Grécia uma chance de voltar à estabilidade e restaurar a competitividade. Mas ainda sustento que, se a Grécia não for capaz ou não estiver disposta a restaurar a estabilidade, então pode ter que sair da zona do euro".
(Reportagem de Gareth Jones)
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