Repercussão: Mercado aprova nova equipe econômica de Dilma
SÃO PAULO, 27 Nov (Reuters) - O governo federal confirmou nesta quinta-feira (27) Joaquim Levy como novo ministro da Fazenda e Nelson Barbosa como novo titular do Planejamento.
Em comunicado, a Presidência também informou que Alexandre Tombini continua à frente do Banco Central.
Veja abaixo comentários sobre o anúncio:
Jankiel Santos, economista-chefe do Espírito Santo Investment Bank
"É positivo na medida em que mostra uma equipe aparentemente mais ortodoxa e discursos harmônicos. Nós ainda precisamos ver se todas essas boas palavras se transformam em ações."
"(Levy) provavelmente falou com a presidente sobre como fará os ajustes e ela aparentemente assinou embaixo, colocando-o na posição. Ao longo dos primeiros quatro anos, vimos que nem todo mundo tem influência com a presidente. Se Levy terá, isso ainda terá que ser visto."
Newton Rosa, economista-chefe da Sulamérica Investimentos
"Não temos quaisquer detalhes sobre o que eles estão planejando ainda ... por agora é vago. O mercado está dando (a Levy) o benefício da dúvida no início, mas, claro, com o primeiro deslize, tudo vai voltar ao que era. Mais importante ainda, quando eles detalharem as medidas que vão adotar, devem mostrar consistência e realismo. Essas coisas pesam bastante sobre o que o mercado vai fazer."
Roberto Setúbal, presidente-executivo do Itaú Unibanco
"Joaquim Levy e Nelson Barbosa são profissionais altamente qualificados e confio que conduzirão a política econômica de forma segura e visando a retomada do crescimento do PIB."
Luiz Carlos Trabuco Cappi, presidente-executivo do Bradesco
"Os nomes de Joaquim Levy, Nelson Barbosa e Alexandre Tombini representam pilares de credibilidade, cada qual em sua área. Mas eles se complementam e dão unidade de ação a um governo que almeja o controle da inflação, a austeridade fiscal e a elaboração de um conjunto de reformas estruturais modernizadoras."
Murilo Portugal, presidente-executivo da Febraban
"Estamos mais otimistas com o próximo ano, esperando que estas indicações contribuam para a retomada da confiança o que, como os mercados indicam, já começou a ocorrer."
José Berenguer, presidente-executivo do JP Morgan no Brasil
"As escolha são excelentes. São profissionais de muita qualidade e ótima interlocução com os setores da economia."
Arnaldo Curvello, diretor de gestão de recursos da Ativa Corretora
"O mercado está bastante ansioso (por medidas fiscais), mas, pensando de forma racional, vamos lembrar que Levy não é alguém que estava no bloco de comando nos últimos anos. (...) Eu acho natural que, antes de tomar qualquer medida, ele gaste um tempo para entender como está a casa."
"Tudo indica que ele vai ter uma autonomia grande e é sempre bom ver isso atestado. A minha percepção é que isso deve ser reforçado no discurso e deve manter o bom humor nas próximas semanas."
Neil Shearing, economista-chefe para mercados emergentes da Capital Economics
"A nomeação de Joaquim Levy como ministro da Fazenda, em particular, vai reforçar as esperanças de um retorno a políticas mais ortodoxas durante o segundo mandato da presidente Rousseff. Enquanto a política fiscal e monetária não devem ser apertadas nos próximos trimestres, suspeitamos que a nova equipe vai lutar para avançar as reformas necessárias para o lado da oferta da economia."
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