Índice europeu de ações atinge máxima desde julho de 2007, impulsionado por acordos corporativos
Por Francesco Canepa e Blaise Robinson
LONDRES (Reuters) - O índice europeu de ações fechou em alta nesta quinta-feira, atingindo a máxima em quase oito anos, devido à perspectiva de mais acordos corporativos, assim como dados mostrando uma forte recuperação no setor automotivo europeu.
O índice FTSEurofirst 300 das principais ações europeias fechou com alta de 1,14 por cento, aos 1.630 pontos, atingindo o nível mais alto desde julho de 2007 e levando os ganhos até agora no ano a 19 por cento.
As ações da Lafarge e da Holcim avançaram 5,7 por cento e 3,6 por cento respectivamente após escolherem o presidente-executivo da companhia combinada, permitindo que os grupos de cimento assegurem a fusão de 40 bilhões de dólares, se acionistas a apoiarem no mês que vem.
Os papéis do grupo de bens de luxo britânico Burberry avançaram 2,8 por cento após números positivos da Mulberry e conversas de consolidação no setor.
Já as ações do grupo de mídia italiano Mediaset subiram 2,2 por cento depois de o Mediobanca o indicou como alvo de oferta para a francesa Vivendi.
O rali acionário europeu tem sido amplamente alimentado pelo programa de compra de títulos do Banco Central Europeu (BCE), conhecido como "quantitative easing" (QE).
"Fusões e aquisições e QE estão direcionando o mercado no momento", disse o corretor da Tradition Mike Reuter.
As ações do setor automotivo avançaram após dados da indústria mostrarem que a recuperação do setor se ampliou para a França e a Espanha, Itália e Portugal em março.
Em LONDRES, o índice Financial Times avançou 1,12 por cento, a 7.015 pontos.
Em FRANKFURT, o índice DAX subiu 1,08 por cento, a 12.166 pontos.
Em PARIS, o índice CAC-40 ganhou 1,40 por cento, a 5.208 pontos.
Em MILÃO, o índice Ftse/Mib teve aumento de 0,96 por cento, a 23.803 pontos.
Em MADRI, o índice Ibex-35 registrou alta de 0,68 por cento, a 11.734 pontos.
Em LISBOA, o índice PSI20 subiu 1,96 por cento, a 6.324 pontos.
((Tradução Redação São Paulo, 55 11 5644 7729)) REUTERS CMO FB
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