China alivia novamente regras de investimento imobiliário para impulsionar economia
PEQUIM (Reuters) - A China aliviou suas regras de investimento imobiliário pela segunda vez em duas semanas nesta segunda-feira (31) ao cortar o nível do valor da entrada para a maioria dos compradores que buscam um segundo imóvel, com as autoridades tentando impulsionar o crescimento em uma parte da economia que está mostrando raros sinais de dinamismo.
O nível da entrada mínima para aqueles que estão comprando sua segunda casa e financiando suas compras com seus fundos de previdência habitacional será reduzido em 20% ante 30% na maioria das cidades, disse o Ministério da Habitação e Desenvolvimento Urbano-Rural.
A mudança, que entra em vigor em 1º de setembro, aplica-se a todas as cidades exceto Pequim, Xangai, Shenzhen e Guangzhou, e cobre somente compradores que não possuem hipotecas pendentes. Os governos das cidades excluídas poderão estabelecer seus próprios níveis mínimos de entrada, submetidas a aprovação do governo central.
A mudança acontece alguns dias após a China ter afrouxado a regulação para estrangeiros comprarem imóveis no país, capitalizando sobre os sinais de que o mercado habitacional pode estar se estabilizando enquanto o resto da economia chinesa ainda enfrenta dificuldades.
Correspondendo a cerca de 15% da segunda maior economia mundial, o mercado imobiliário chinês afeta a demanda em até outras 40 indústrias, de cimento a móveis.
Ajudada em parte por cinco cortes de juros desde novembro, o mercado imobiliário da China se estabilizou nos últimos meses. Os preços subiram pelo terceiro mês consecutivo em julho, enquanto as vendas e confiança do mercado melhoraram.
(Por Winni Zhou e Koh Gui Qing)
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