Vendas no varejo nos EUA caem em março por automóveis
WASHINGTON, 13 Abr (Reuters) - As vendas no varejo dos Estados Unidos caíram inesperadamente em março, com as famílias reduzindo as compras de automóveis e de outros itens em mais uma evidência de que o crescimento econômico enfraqueceu no primeiro trimestre.
Outro dado nesta quarta-feira (13) mostrou queda nos preços ao produtor no mês passado uma vez que a alta dos preços de energia foi compensada pela queda no custo de serviços.
Os relatórios sugerem que o Federal Reserve, banco central norte-americano, provavelmente não irá elevar a taxa de juros até mais tarde neste ano.
"Os dados solidificam a narrativa bem arraigada de um primeiro trimestre bastante fraco para a economia dos EUA. Para o Federal Reserve... isso argumenta a favor de mais cautela", disse o economista do TD Securities Millan Mulraine.
O Departamento do Comércio informou que as vendas no varejo recuaram 0,3% no mês passado, contra expectativa de economistas de alta de 0,1%. As vendas haviam ficado inalteradas em fevereiro.
As vendas varejistas excluindo automóveis, gasolina, materiais de construção e serviços de alimentos avançaram 0,1% no mês passado, após subirem 0,1% em fevereiro. O chamado núcleo das vendas no varejo corresponde de forma mais próxima ao componente de gastos do consumidor do Produto Interno Bruto.
Economistas esperavam que o núcleo das vendas no varejo subisse 0,3% em março. Os gastos do consumidor respondem por mais de dois terços da atividade econômica dos EUA.
O dado fraco do varejo soma-se a números recentes de comércio, estoques no atacado e gastos empresariais, sugerindo que a economia entrou em um ritmo fraco nos três primeiros meses do ano.
As estimativas de crescimento econômico para o primeiro trimestre chegam a 0,2% em taxa anualizada. A economia expandiu 1,4% no quarto trimestre.
Em relatório separado, o Departamento do Trabalho informou que seu índice de preços ao produtor recuou 0,1% no mês passado após recuar 0,2% em fevereiro.
Já o Departamento do Comércio informou que os estoques empresariais, importante componente do PIB, recuaram 0,1% em fevereiro, em linha com as expectativas de economistas.
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