Wall Street cai mais de 1% por resultados fracos e temores com eleição nos EUA
(Reuters) - Os principais índices acionários dos Estados Unidos fecharam em queda nesta terça-feira (12), com resultados corporativos decepcionantes dando um tom amargo para o início da temporada de balanços e com investidores digerindo uma possível mudança de dinâmica da eleição norte-americana.
O índice Dow Jones caiu 1,09%, para 18.128 pontos, o S&P 500 perdeu 1,24%, para 2.136 pontos e o Nasdaq Composite recuou 1,54%, para 5.246 pontos.
As ações da Alcoa recuaram 11,4% após a companhia de metais divulgar lucro abaixo das estimativas e de ter reduzido previsão de receita. Já os papéis da Illumina despencaram 24,8% e ficaram entre as maiores pressões de baixa do S&P 500, após a fabricante de teste de diagnóstico reduzir as estimativas para o trimestre.
Investidores vinham esperando o fortalecimento dos resultados das empresas norte-americanas após quatro trimestres em queda, para apoiar a precificação relativamente alta das ações.
Ao mesmo tempo, investidores estão se preparando para a elevação das taxas de juros pelo Federal Reserve, banco central norte-americano, até o fim do ano.
Os decepcionantes resultados iniciais "trouxeram um pouco de medo por parte das pessoas de que não haverá o crescimento dos lucros necessário para acompanhar um quase inevitável aumento de juros" disse o presidente da LibertyView Capital Management, Rick Meckler.
Os participantes do mercado também estão cada vez mais de olho na política com a aproximação das eleições presidenciais no dia 8 de novembro. A recente turbulência enfrentada pelos republicanos e o candidato presidencial do partido, Donald Trump, está levando a certa especulação de que uma vitória da democrata Hillary Clinton possa ser acompanhada por grandes ganhos do partido dela no Congresso dos EUA, disseram investidores.
"Há mais discussões de que o controle do Congresso pode mudar", disse Ernie Cecilia, diretor de investimentos de Bryn Mawr Trust, em Bryn Mawr, na Pensilvânia."E isso ainda não foi realmente precificado pelo mercado".
(Por Lewis Krauskopf; reportagem adicional por Yashaswini Swamynathan)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.