Lucro do BNY Mellon supera previsão no 2º tri após aumento de tarifas e juros
(Reuters) - O Bank of New York Mellon Corp, maior banco de custódia do mundo, teve lucro trimestral acima do esperado, ajudado pelo aumento em taxas de serviços de compensação e pela alta dos juros.
A receita cresceu nos dois principais negócios do banco - gestão e serviços de investimentos -, elevando a receita total ajustada em 5 por cento, para 3,95 bilhões de dólares, acima da previsão de 3,89 bilhões de dólares. As taxas de serviços de compensação subiram 12,6 por cento.
A enorme plataforma do banco é uma parte fundamental do mecanismo que mantém os mercados financeiros globais fluindo.
Além de proteger as ações e títulos de grandes instituições, o banco calcula os preços dos fundos mútuos, negocia moedas estrangeiras e facilita o empréstimo de papéis para permitir a venda a descoberto por hedge funds.
O lucro líquido atribuído aos acionistas subiu para 926 milhões de dólares no trimestre encerrado em 30 de junho, de 825 milhões de dólares um ano antes. O lucro por ação atingiu 0,88 dólar por ação, superando a estimativa média de analistas de 0,84 dólar por ação em levantamento da Thomson Reuters I/B/E/S.
A receita líquida com juros subiu 7,7 por cento. Desde o segundo trimestre do ano passado, o Federal Reserve, banco central norte-americano, elevou três vezes a taxa básica de juro dos EUA, sendo que o último ajuste ocorreu em junho.
O Bank of New York Mellon prevê que a receita líquida com juros fique perto do teto da faixa de 4 e 6 por cento estimada para 2017.
Os resultados do segundo trimestre surgem após a nomeação de um novo presidente-executivo. Charles Scharf, ex-presidente da Vida, assumiu o cargo no início desta semana.
O BNY Mellon tinha 3,1 trilhões de dólares em ativos sob custódia ao fim de junho. Sua massiva plataforma é parte essencial da máquina que mantém os fluxos nos mercados financeiros globais.
As ações do BNY Mellon subiam 2,45 por cento nesta quinta-feira, cotadas a 54,36 dólares. Até o fechamento da véspera, acumulavam alta de 12 por cento no ano, superando o avanço do índice S&P 500 Financial, que subiu 6,6 por cento no mesmo período.
(Por Sweta Singh, em Bengaluru)
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