Barclays sofre prejuízo de US$1,6 bi no 1º semestre após venda de unidade na África
Por Lawrence White e Andrew MacAskill
LONDRES (Reuters) - O Barclays divulgou nesta sexta-feira prejuízo de 1,2 bilhão de libras (1,6 bilhão de dólares) no primeiro semestre, após um impacto de 2,5 bilhões de libras decorrente da venda dos negócios na África e pôr fim ao processo de reestruturação.
O banco britânico informou que amargou um prejuízo de 1,4 bilhão de libras com a venda da fatia de 33 por cento do Barclays Africa, e despesa de 1,1 bilhão de libras com ajuste contábil (impairment) da operação.
Em junho, o Barclays reduziu sua fatia no Barclays Africa para 15 por cento, encerrando uma trajetória de mais de 90 anos como principal presença no continente, conforme muda o foco para o Reino Unido e os Estados Unidos.
As perdas oriundas da venda de ativos indesejados, incluindo as operações na África, ilustraram os custos da reestruturação sob o comando do presidente-executivo, Jes Staley, que vem focando na unidade de banco de investimento do Barclays como forma de aumentar as receitas.
Staley anunciou nova meta de longo prazo para o Barclays de retorno sobre patrimônio líquido maior que 10 por cento. Ele não citou, contudo, um prazo para alcançar esse objetivo. O retorno sobre patrimônio líquido do banco, excluindo as perdas na África e encargos, foi de 8 por cento ao fim do primeiro semestre.
A ações do Barclays caíam 0,9 por cento nesta sexta-feira.
A venda da unidade na África impulsionou o nível de capital do banco, importante de sua força financeira e fonte de preocupação nos últimos anos, para 13,1 por cento.
O Barclays teve lucro antes de impostos de 2,3 bilhões de libras no primeiro semestre, acima dos 2 bilhões de libras de mesmo período de 2016, antes do impacto da venda da unidade na África ser contabilizado.
Contudo, o resultado foi pior que a média das estimativas de analistas compilados pelo banco, de 2,7 bilhões de libras.
(1 dólar = 0,7645 libra)
(Por Lawrence White e Andrew MacAskill)
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