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"Safrinha" de milho no centro-sul deve atingir recorde de 63,3 mi t, diz AgRural

28/07/2017 16h33

SÃO PAULO (Reuters) - A produção de milho de segunda safra 2016/17, em fase de colheita, deverá totalizar 63,34 milhões de toneladas no centro-sul do Brasil, alta de 60 mil toneladas em relação ao projetado no início de julho, de acordo com estimativas divulgadas nesta sexta-feira pela AgRural.

A área ocupada pela cultura foi prevista em 10,23 milhões de hectares, com produtividade de 103,1 sacas por hectare.

"Todos os números são recordes", destacou a AgRural em relatório com estimativas finais para a chamada "safrinha".

Conforme a consultoria, apesar de ajustes positivos na previsão de produtividade de Mato Grosso (104,6 para 106,1 sacas por hectare) e Goiás (102,8 para 105,3 sacas), houve aumento de "apenas" 0,1 saca na produtividade do centro-sul "devido a reduções no Paraná e em Minas Gerais".

No Paraná, o corte foi de 2,6 sacas, para 102 sacas por hectare, enquanto em Minas Gerais a redução foi de 5 sacas, para 69,4 sacas por hectare, em razão da estiagem no noroeste do Estado e da cigarrinha no Triângulo Mineiro.

Citando números da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para o norte-nordeste, a AgRural diz que a "safrinha" de milho deste ano no país deverá totalizar 67,17 milhões de toneladas, ante 40,7 milhões de toneladas no ano passado.

A área foi estimada em 11,36 milhões de hectares, com rendimento de 98,5 sacas por hectare.

COLHEITA

Segundo a AgRural, a colheita da segunda safra de milho no centro-sul atingia 63 por cento da área até a quinta-feira, avanço de 13 pontos percentuais em uma semana.

O percentual é inferior ao de 69 por cento de um ano atrás, mas supera a média de quatro anos, de 59 por cento.

O maior avanço semanal foi no Paraná, de 36 por cento para 57 por cento da área. Já em São Paulo, os trabalhos alcançam 22 por cento.

Mato Grosso segue na liderança da colheita, com 89 por cento. Em Goiás e Mato Grosso do Sul, a colheita chegou a 54 por cento e 34 por cento, respectivamente. Em Minas Gerais, 50 por cento foi colhido.

(Por José Roberto Gomes; edição de Luciano Costa e Marta Nogueira)