Raquel Dodge convida força-tarefa da Lava Jato na PGR a continuar nos cargos em sua gestão
BRASÍLIA (Reuters) - A futura procuradora-geral da República, Raquel Dodge, reafirmou nesta segunda-feira o convite para que os integrantes da força-tarefa da operação Lava Jato vinculados à Procuradoria-Geral da República, em Brasília, permaneçam em seus cargos após a sua posse, marcada para o dia 18 de setembro.
A sugestão dela foi feita durante a primeira reunião do grupo de transição do comando da Procuradoria-Geral da República (PGR), conforme nota divulgada pela assessoria de comunicação do órgão. Esse encontro foi agendado pelo atual procurador-geral da República, Rodrigo Janot.
Segundo a nota, a força-tarefa é formada por nove procuradores que auxiliam as investigações conduzidas pelo gabinete do procurador-geral contra pessoas com prerrogativa de foro. Dodge já havia feito um convite para a equipe permanecer durante a campanha de sucessão a Janot.
Nesta segunda-feira, a futura procuradora-geral foi alvo de questionamentos do procurador regional da República Carlos Fernandes Lima, um dos integrantes da força-tarefa da Lava Jato que atua em Curitiba. Segundo ele, Dodge precisa dar explicações a respeito do encontro que teve fora de agenda na semana passada com o presidente Michel Temer, horas após a defesa dele ter pedido ao Supremo Tribunal Federal (STF) o afastamento de Janot de atuar em um inquérito que poderia envolvê-lo.
No domingo, a assessoria de comunicação da PGR divulgou nota em que detalha que Raquel Dodge havia pedido desde a semana passada o encontro com Temer para tratar da cerimônia de posse dela.
Nesta segunda, segundo nota da PGR, Janot destacou que as reuniões do grupo de transição são de suma importância para evitar a descontinuidade das investigações em curso no gabinete do procurador-geral, bem como de outros processos judiciais e extrajudiciais de áreas como constitucional, cível, tutela coletiva e cooperação internacional.
"As equipes trabalham de forma profissional e visando o interesse público. O Ministério Público sai fortalecido com isso", disse.
(Reportagem de Ricardo Brito)
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