Logo Pagbenk Seu dinheiro rende mais
Topo

Processo acusa Google de discriminação salarial contra mulheres

Daniel Wiessner

14/09/2017 17h20

Três ex-funcionárias do Google, da Alphabet, entraram na Justiça nesta quinta-feira (14) acusando a empresa de tecnologia de discriminação contra mulheres em pagamentos e promoções.

A ação coletiva aberta num tribunal de San Francisco vem no momento em que o Google enfrenta investigação por preconceito sexual pelo Departamento de Trabalho dos Estados Unidos.

As autoras da acusação são uma ex-engenheira de software do Google, uma ex-especialista em comunicação e uma ex-gerente que atuou em vários cargos na sede da empresa em Mountain View. Elas dizem que o Google paga menos para mulheres do que para homens com trabalhos semelhantes na Califórnia, e atribui às funcionárias trabalhos que são menos propensos à promoções.

"Enquanto o Google tem sido um inovador tecnológico líder no setor, seu tratamento com as funcionárias não condiz com o século 21", declarou a advogada das mulheres, Kelly Dermody.

A porta-voz do Google, Gina Scigliano, negou as acusações. Ela disse que as decisões de emprego são tomadas pelos comitês de contratação e promoção e são examinadas "para garantir que não há discriminação de gênero".

"Se vemos discrepâncias ou problemas individuais, trabalhamos para corrigi-los, porque o Google sempre procurou ser um ótimo empregador para cada um de nossos funcionários", disse. 

A investigação do Departamento do Trabalho decorre de uma auditoria de 2015 no qual afirma ter descoberto lacunas salariais baseadas no gênero entre os funcionários do Google.

Comissão europeia impõe multa recorde de 2,42 bilhões de euros ao Google

Band News