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Venda de veículos novos cai 8% em setembro ante agosto, mas cresce ano a ano, diz Fenabrave

03/10/2017 15h12

Por Gabriela Mello

SÃO PAULO (Reuters) - As vendas de carros, comerciais leves, caminhões e ônibus novos no Brasil em setembro caíram 8 por cento sobre agosto, para 199.227 unidades, refletindo menor número de dias úteis no mês, informou nesta terça-feira a associação de concessionárias de veículos, Fenabrave.

Na comparação com setembro de 2016, contudo, houve alta de 24,5 por cento nas vendas, de acordo com a entidade.

"Esperamos voltar ao nível de 200 mil unidades vendidas por mês em outubro, novembro e dezembro", disse a jornalistas o presidente da Fenabrave, Alarico Assumpção Júnior. Ele afirmou que mais pessoas estão buscando financiamento para aquisição de veículos, mas os bancos seguem rigorosos na análise de crédito.

Considerando apenas automóveis e comerciais leves, foram comercializadas 193.580 unidades em setembro, queda de 7,8 por cento sobre agosto, mas alta de 24,9 por cento ante o volume apurado no mesmo mês de 2016.

Na categoria de caminhões e ônibus, as vendas somaram 5.647 unidades no mês passado, recuo de 15,3 por cento ante agosto, mas avanço de 13,4 por cento mais em relação a setembro de 2016, mostrou o levantamento da Fenabrave.

Segundo Assumpção Júnior, o estoque de veículos nos pátios das concessionárias somava 150 mil unidades ao fim de setembro, o equivalente a 39 dias de consumo, ante 41 dias de agosto e 51 dias em setembro do ano passado.

ACUMULADO

Os emplacamentos de carros, comerciais leves, caminhões e ônibus novos no país de janeiro a setembro totalizam cerca de 1,62 milhão de unidades, crescimento de 7,4 por cento na comparação anual, informou a federação de concessionárias.

Somando-se motos e implementos rodoviários, foram comercializadas 2,353 milhões de unidades, queda de 1,2 por cento sobre janeiro a setembro de 2016, conforme a pesquisa.

O segmento de automóveis e comerciais leves liderava as vendas totais nos nove primeiros meses deste ano, com participação de 66,9 por cento, superior ao percentual de 61,3 por cento observado em igual intervalo de 2016.

As motos apareciam na segunda posição no acumulado, com 27,2 por cento, seguidas por caminhões (1,5 por cento), enquanto os implementos rodoviários compreendiam 0,8 por cento e os ônibus 0,5 por cento.