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Trump considera Powell, do Fed, e economista Taylor para comando do banco central

20/10/2017 20h00

Por Steve Holland

WASHINGTON (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, está considerando nomear o diretor do Federal Reserve, o banco central dos EUA, Jerome Powell, e o economista da Universidade de Stanford John Taylor para os dois principais cargos do banco, em uma aparente tentativa de tranquilizar mercados e apaziguar conservadores ansiosos por mudança.

Sob este cenário, Powell ou Taylor irão assumir o posto atualmente ocupado pela chair do Fed, Janet Yellen, no início do ano que vem, com o outro preenchendo a posição de vice-chair aberta quando Stanley Fischer se aposentou neste mês.

“Isto é algo que está sob consideração, mas ele não descartou diversas opções. Ele fará um anúncio sobre isto em breve, nos próximos dias”, disse a porta-voz da Casa Branca, Sarah Sanders, a repórteres nesta sexta-feira.

Tornar Powell, um centrista de discurso suave que apoiou a abordagem gradual de Yellen para aumentar taxas de juros, o próximo chefe do Fed irá providenciar a continuidade em políticas monetárias que investidores almejam.

A adição de Taylor, que apoiou uma revisão do Fed e abraçou uma mais rígida política monetária, seria uma meta para republicanos conservadores que sentem que as políticas do Fed têm sido muito frouxas sob Yellen.

“Eu acho que Powell pode ser a escolha mais segura na medida em que sabemos o que estamos recebendo”, disse Michael Feroli, economista-chefe dos EUA na JP Morgan Chase. “Ele é um cara que obviamente conhece a cultura do Fed, como o comitê (de estabelecimento de políticas) opera, então por conta de algumas destas habilidades nós sabemos que ele seria eficaz.”

Powell abraçou a política monetária de Yellen no Fed, mantendo a fé de que um mercado de empregos mais estreito irá eventualmente colocar salários para cima e acabar com um longo período de inflação preocupantemente baixa.

Taylor passou as duas últimas décadas refinando e defendendo o uso mais amplo de uma regra que estabelece onde as taxas devem estar, dadas certas condições de inflação e a economia mais ampla. Sua regra sugere que elas deveriam estar mais altas do que estão.