Eternit deixará de usar amianto em fabricação de telhas até 2018
SÃO PAULO (Reuters) - A companhia Eternit anunciou que deixará de utilizar amianto crisotila na fabricação de telhas de fibrocimento a partir de dezembro de 2018, para se adequar à tendência dos consumidores de rejeitarem produtos com amianto, de acordo com fato relevante divulgado na noite de segunda-feira (28).
A empresa disse que concluirá o processo de substituição do amianto, que tem seu uso proibido em alguns Estados do país, por fibras sintéticas.
Na semana passada, a Justiça do Rio de Janeiro deu prazo de 120 dias para a empresa encerrar a produção de telhas com amianto em sua fábrica no Estado, e ampliou o valor de uma indenização por danos morais coletivos para R$ 50 milhões.
Atualmente, as fábricas localizadas nas cidades do Rio de Janeiro (RJ), Colombo (PR), Simões Filho (BA), Goiânia e Anápolis (GO), utilizam em média 60% de fibra sintética de polipropileno e 40% de fibra mineral de amianto crisotila na fabricação de telhas.
"Até o final de 2018, o processo produtivo das telhas, utilizará 100% fibra sintética de polipropileno", disse a empresa.
A mineradora Sama, controlada pela Eternit, manterá a produção de fibras de amianto crisotila, que será gradualmente direcionada para o mercado externo, disse a empresa.
(Por Raquel Stenzel)
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