Força-tarefa da operação Greenfield pede reparação de quase R$ 2 bi
SÃO PAULO (Reuters) - O Ministério Público Federal apresentou uma denúncia e três ações civis públicas de improbidade administrativa como resultado de investigações sobre desvios de recursos do fundo de pensão dos funcionários da Caixa Econômica Federal, Funcef, pedindo reparação de quase R$ 2 bilhões.
Uma das ações envolve o investimento da Funcef no Fundo de Investimentos em Participações RG Estaleiros, em parceria com a Ecovix-Engevix Construções Oceânicas, em favor dos empreendimentos Estaleiro Rio Grande I e II.
O investimento, segundo o MPF, ocorreu sem a observância dos deveres de diligência "e por meio da utilização de documentos fraudulentos elaborados pela Rio Bravo Project Finance Assessoria Empresarial".
Outra ação de improbidade refere-se aos atos que envolveram investimentos feitos pela Funcef, em parceria com a empresa Desenvix, no Fundo de Investimento em Participações Cevix (FIP Cevix), instituído pela empresa Engevix, "sem a observância dos deveres de diligência e por meio da utilização de documentos fraudulentos elaborados pela Upside Finanças Corporativas, que supervalorizaram os empreendimentos", afirmou o MPF
Nesses dois casos, a força-tarefa da Greenfield já havia denunciado o fato à 10ª Vara da Justiça Federal do Distrito Federal este ano e agora os responsáveis vão responder na esfera cível pelos danos causados.
Mais cedo, o MPF informou que o Bradesco firmou acordo de reparação no âmbito da Greenfield, no qual se comprometeu a pagar R$ 111 milhões aos fundos de pensão Petros, dos funcionários da Petrobras, e Funcef e à Agência de Fomento do Estado do Amazonas (Afeam).
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